Tonio Kröger

de Thomas Mann

editor: Dom Quixote, agosto de 2016
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Tonio Kröger é um jovem escritor de origem burguesa. Espírito atormentado, leva uma vida solitária, como que à parte dos outros homens. Não consegue viver sem se questionar constantemente, a si e ao seu trabalho, mas ao mesmo tempo aspira a uma existência banal, como a dos que vivem sem pensar, dos que não se analisam, não sonham, dos que se contentam em abandonarem-se aos instintos sociais. Numa palavra, sonha viver como Hans e Ingeborg, jovens e belos, loiros e de olhos azuis.

Thomas Mann aborda pela primeira vez na sua obra o tema do artista em choque ou em progressivo divórcio com a vida, tema que tanta importância viria a assumir no seu romance Doutor Fausto. Em grande parte autobiográfico, Tonio Kröger é a base de toda a obra de Thomas Mann.

Tonio Kröger

de Thomas Mann

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722060837
Editor: Dom Quixote
Data de Lançamento: agosto de 2016
Idioma: Português
Dimensões: 156 x 233 x 9 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 128
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722060837
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Brilhante e certeira análise da psique do autor

Manuel Soares

Este livro é uma brilhante e certeira análise da psique do autor, revelando de forma soberba as várias camadas que compõe o escritor genial que é Thomas Mann, aqui representado pelo personagem principal. O autor desconstrói um dos principais dilemas inerentes à sua existência através de uma história simples, em que somos envolvidos pelo emaranhado das questões que assombram o narrador. Leitura breve, densa e recomendada.

Thomas Mann

Thomas Mann nasceu em 1875, na cidade alemã de Lübeck. A sua carreira literária inicia-se de modo fulgurante em 1901, com a publicação de Os Buddenbrook. Seguiram-se-lhe obras como Tonio Kröger, A Morte em Veneza e A Montanha Mágica, entre outras, que lhe valeram a atribuição do Prémio Nobel em 1929. Em 1933, com a subida de Hitler ao poder, Mann muda-se primeiro para a Suíça e depois para os EUA, onde lecionou na Universidade de Princeton e se naturalizou americano. São desta época obras como a tetralogia José e os seus Irmãos, Lotte em Weimar e Doutor Fausto. Thomas Mann morreu em 1955, em Zurique.

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