Teoria da Literatura
(18ª Reimpressão da 8ª Edição)
de Vítor Aguiar e Silva
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Sobre o livro
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o LivroSinopse
1. Os conceitos de literatura e literariedade
2. O sistema semiótico literário
3. A comunicação literária
4. Géneros literários
5. A periodização literária
6. Maneirismo e Barroco
7. Classicismo e Neoclassicismo
8. Rocócó, Pré-Romantismo e Romantismo
9. O texto literário
10. O romance: história e sistema de um género literário
Excertos
"Um livro científico-didáctico que não se renove, com o espírito de rigor que deve caracterizar a docência e a investigação universitárias, é um livro condenado a morte breve. Assim, naturalmente, reescrevemos de novo, na sua maior parte, esta nossa obra, cuja primeira edição foi publicada em 1961.
Na última década, a Teoria da Literatura, em particular no seu interface com outras disciplinas, conheceu profundas modificações. Nesta edição, procurámos informar o leitor sobre tais modificações, expondo e analisando novos conceitos, novas orientações metodológicas e novas construções teóricas.
O conhecimento científico progride e consolida-se através da elaboração, da discussão e da eventual convalidação de novas teorias — não por idolatria da novidade, mas por uma exigência inderrogável da própria racionalidade científica. A consciência de que, no âmbito das ciências empíricas, não existem teorias definitivas, teorias imutavelmente "verdadeiras", deveria ser o pressuposto epistemológico fundamental de todo o ensino universitário. A racionalidade cientifica, todavia, se é incoadunável com o fixismo teorético, é incompatível também com qualquer espécie de cepticismo ou de relativismo gnoseológicos que impliquem a corrosão dos próprios fundamentos dessa racionalidade e gerem a confusão anarquizante de conceitos, métodos, etc.
Estes problemas revestem-se da maior relevância na transmissão escolar do conhecimento científico, porque está em causa nesse processo não só a natureza e a qualidade dos conteúdos cognitivos comunicados, mas também uma "lição", implícita senão explícita, sobre a lógica e a axiologia desse mesmo conhecimento. Um livro científico-didáctico não deve ser nem um formulário reducionista, nem um manual dogmatizante, nem um repositório heterogéneo e caótico de informações, destituído de coerência teorética. Não deve escamotear os problemas e as dificuldades, não deve impor ou insinuar soluções ideologizantes, não deve desorientar, confundir ou ludibriar intelectualmente o seu leitor-aluno. Um livro científico-didáctico, em suma, não deve ser ''oportunista" sob nenhum aspecto: nem pela ostentação da novidade pela novidade, nem pelo enfileiramento em qualquer corrente ideológica, nem pela busca do êxito comercial.
Estas breves reflexões, na sua essencialidade, exprimem um ideal universitário que sempre nos orientou e que se foi fortalecendo e depurando com o decurso dos anos. Um ideal que deflui de uma atitude mental, que se funda numa filosofia do conhecimento, que deriva de uma determinada concepção da Universidade, mas que se enraíza, antes de tudo, numa ética do conhecimento e numa ética do exercício da docência universitária. Uma ética aceite e praticada independentemente das circunstâncias do tempo e da fortuna e, muitas vezes, contra as circunstâncias do tempo e da fortuna." Prefácio
Na última década, a Teoria da Literatura, em particular no seu interface com outras disciplinas, conheceu profundas modificações. Nesta edição, procurámos informar o leitor sobre tais modificações, expondo e analisando novos conceitos, novas orientações metodológicas e novas construções teóricas.
O conhecimento científico progride e consolida-se através da elaboração, da discussão e da eventual convalidação de novas teorias — não por idolatria da novidade, mas por uma exigência inderrogável da própria racionalidade científica. A consciência de que, no âmbito das ciências empíricas, não existem teorias definitivas, teorias imutavelmente "verdadeiras", deveria ser o pressuposto epistemológico fundamental de todo o ensino universitário. A racionalidade cientifica, todavia, se é incoadunável com o fixismo teorético, é incompatível também com qualquer espécie de cepticismo ou de relativismo gnoseológicos que impliquem a corrosão dos próprios fundamentos dessa racionalidade e gerem a confusão anarquizante de conceitos, métodos, etc.
Estes problemas revestem-se da maior relevância na transmissão escolar do conhecimento científico, porque está em causa nesse processo não só a natureza e a qualidade dos conteúdos cognitivos comunicados, mas também uma "lição", implícita senão explícita, sobre a lógica e a axiologia desse mesmo conhecimento. Um livro científico-didáctico não deve ser nem um formulário reducionista, nem um manual dogmatizante, nem um repositório heterogéneo e caótico de informações, destituído de coerência teorética. Não deve escamotear os problemas e as dificuldades, não deve impor ou insinuar soluções ideologizantes, não deve desorientar, confundir ou ludibriar intelectualmente o seu leitor-aluno. Um livro científico-didáctico, em suma, não deve ser ''oportunista" sob nenhum aspecto: nem pela ostentação da novidade pela novidade, nem pelo enfileiramento em qualquer corrente ideológica, nem pela busca do êxito comercial.
Estas breves reflexões, na sua essencialidade, exprimem um ideal universitário que sempre nos orientou e que se foi fortalecendo e depurando com o decurso dos anos. Um ideal que deflui de uma atitude mental, que se funda numa filosofia do conhecimento, que deriva de uma determinada concepção da Universidade, mas que se enraíza, antes de tudo, numa ética do conhecimento e numa ética do exercício da docência universitária. Uma ética aceite e praticada independentemente das circunstâncias do tempo e da fortuna e, muitas vezes, contra as circunstâncias do tempo e da fortuna." Prefácio
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dos leitoresDetalhes do produto
Detalhes
do ProdutoTeoria da Literatura
ISBN: 9789724004228Edição ou reimpressão: 06-2009Editor: Edições AlmedinaIdioma: PortuguêsDimensões: 160 x 229 x 42 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 818Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática:
Livros em Português > Literatura > História da Literatura
Para muitos o pesadelo da "Literatura 6", para outros, o desespero da teoria, que por vezes é incutida aos alunos como "pesada" ou "aborrecida". Apesar do tamanho respeitoso, este volume limpa o preconceito que se tem vindo a atribuir à Teoria da Literatura. Com um título que não esconde o assunto, também a forma como se apresenta o conteúdo segue essa norma: clareza e transparência. Concebido essencialmente para estudantes de Literatura e em particular de Teoria da Literatura, esta obra não dispensa também o olhar de curiosos.
Trata-se de um livro essencial para quem estuda e se interessa pela literatura. Com este livro temos acesso a todos os conceitos necessários e explicados de uma forma clara e inequivoca para uma melhor compreensão dos estudos literários.
É a "Bíblia" da Literatura... Está tudo dito! Para quem quer ter conhecimentos sólidos em teoria literária, não vejo outro livro que possa ser mais necessário do que este...