Teatro Reunido II

de Teresa Rita Lopes

editor: INCM - Imprensa Nacional Casa da Moeda, março de 2007
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Fazer teatro é uma maneira de cumprir esse instinto do jogo com que todas as pessoas nascem. Sempre houve, de facto, em mim, a convicção - cada vez mais funda - de que na vida tudo é um faz-de-conta: brincamos a ser nós, a ser o outro, a ser o outro em nós, a sermos nós no outro... Brincamos a ser bichos à solta, sem obrigações (ilusão! e as do instinto...?), brincamos a ter obrigações, brincamos a ser necessários aos outros, às vezes até à humanidade - e é preciso muito sentido lúdico para não levarmos demasiado a sério nessa convicção fatal...
O teatro encenou desde sempre essa condição do homem de já nascer condenado ao sacrifício do sofrimento e da morte.
E talvez que esse brincar a viver, como se fosse dono da sua vida e do seu destino, seja a única redenção possível.
Este Teatro Reunido arrecada peças de uma vida em que todas as personagens, cada uma à sua maneira, brincam à vida, cada vez mais independentes de qualquer intriga. As peças recentes anulam as fronteiras que, convencionalmente, separam os géneros: amam também ser narrativa e poesia - contar e cantar. Integram um «teatro modular» assim chamado porque funcionam como módulos com que o encenador poderá construir o espectáculo que lhe aprouver.

Teatro Reunido II

de Teresa Rita Lopes

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722715065
Editor: INCM - Imprensa Nacional Casa da Moeda
Data de Lançamento: março de 2007
Idioma: Português
Dimensões: 147 x 238 x 45 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 464
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Arte > Artes de Palco Livros em Português > Literatura > Teatro (Obra)
EAN: 9789722715065
Teresa Rita Lopes

Teresa Rita Lopes é algarvia, de Faro, e, no início dos anos 60 matriculou-se na Faculdade de Letras de Lisboa. Perseguida pela ditadura salazarista exilou-se em Paris, onde estudou e foi professora na Sorbonne. Regressou a Portugal em 1976 e hoje é catedrática da Universidade Nova de Lisboa. Diz que dedicou o melhor da sua vida ao estudo da obra de Fernando Pessoa. Mas desse melhor ainda sobrou talento e arte para escrever sete livros de poesia, com destaque para Cicatriz e a sua última obra, saída recentemente, A Fímbria da Fala. Como dramaturga, Teresa Rita Lopes escreveu cinco volumes de teatro que incluem peças como Rimance da Mal Maridada, Esse Tal Alguém (Grande Prémio de Teatro da Associação Portuguesa de Escritores) ou A Asa e a Casa. O teatro de Teresa Rita Lopes tem uma acentuada vertente poética. A peça Esse Tal Alguém já foi levada à cena em palcos de Portugal e em Paris (numa tradução francesa), Milão (tradução italiana) e Madrid (tradução espanhola). Publicou numerosos ensaios sobre Fernando Pessoa e tem em preparação a obra monumental Pessoa Todo, em sete volumes. Teresa Rita Lopes conta, para isso, com a colaboração de Ana Freitas, uma professora do Ensino Secundário que meteu licença sem vencimento para participar no projecto, Madalena Dine, também professora do Ensino Secundário e as professoras universitárias Manuela Parreira da Silva e Luísa Medeiros. Teresa Rita Lopes é também autora de um ensaio sobre a obra de Miguel Torga, Um Deus de Terra.

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