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Sete Anos de Pastor

de Álvaro Alves de Faria

editor: Palimage, dezembro de 2005
O poeta, crítico e ficcionista brasileiro Álvaro Alves de Faria, de entranhada raiz na terra coimbrã, desde os pais, ali nascidos, em viagem de retorno pela língua, agora pai de seus sonhos, com este "Sete Anos de Pastor" reconhece suas vozes com a dos ancestrais, na aventura sempre nova da linguagem, onde o poema é extraído como diamante de um minério, íntimo, aperfeiçoado pela vida e pelos ventos de um idioma que é comum e universal como as árvores e a terra. Nestes poemas, a beleza nasce do rigor e o rigor da beleza, não se sabendo ao certo, pelo encantamento à fonte, se é de suas raízes ou da seiva que une os dois povos.

Carlos Nejar
Da Academia Brasileira de Letras

Sete Anos de Pastor

de Álvaro Alves de Faria

Propriedade Descrição
ISBN: 9789728575816
Editor: Palimage
Data de Lançamento: dezembro de 2005
Idioma: Português
Dimensões: 148 x 210 x 20 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 76
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 9789728575816
Álvaro Alves de Faria

Prémio de Poesia Guilherme de Almeida de 2019, pelo conjunto da obra, São Paulo.
Da Geração 60 de Poetas de São Paulo, Álvaro Alves de Faria é um dos nomes mais significativos. Autor de mais de 50 livros, incluindo poesia, novelas, romances, ensaio literário, livros de entrevistas com escritores e peças de teatro. Mas é fundamentalmente poeta. Como jornalista cultural, pelo seu trabalho em favor do Livro, recebeu por duas vezes o Prémio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, em 1976 e 1983, e por três vezes o Prémio Especial da Associação Paulista de Críticos de Arte, em 1981, 1988 e 1989. Recebeu ao longo dos anos os mais importantes prémios literários do país. A sua peça de teatro "Salve-se quem puder que o jardim está pegando fogo" recebeu o Prémio Anchieta para Teatro, um dos mais importante dos anos 70 no Brasil. A peça, no entanto, foi proibida a encenação 15 dias antes da estreia e permaneceu censurada até a abertura política no país, quase no fim da ditadura. Foi o iniciador, nos anos 60, dos recitais públicos de poesia em São Paulo, quando lançou o seu livro O Sermão do Viaduto, em pleno Viaduto do Chá, então o cartão-postal da cidade. Com microfone e quatro altifalantes realizou nove recitais no local e foi preso cinco vezes como subversivo pelo DOPS – Departamento de Ordem Pública e Social. Voltou a ser detido em 1969, por desenhar os cartazes do então clandestino Partido Socialista Brasileiro. Há mais de 15 anos que se dedica à poesia de Portugal, país onde tem 12 livros publicados – 11 de poesia e uma novela. Essa trajetória na terra dos seus pais começou quando representou o Brasil no III Encontro Internacional de Poetas na Universidade de Coimbra, em 1998, a convite de Graça Capinha, tendo sido, então, o nome mais discutido no evento. Foi o poeta homenageado, em 2007, no X Encontro de Poetas Ibero-americanos, de Salamanca, em Espanha, nesse ano dedicado ao Brasil, convidado pelo poeta peruano-espanhol Alfredo Perez Alencart, da Universidade de Salamanca. Teve publicada, no evento, uma antologia de poemas – Habitación de Olvidos (Fundación Salamanca Ciudad de Cultura), com seleção e tradução de Alfredo Perez Alencart. Participa em mais de 70 antologias de poesia e contos no Brasil e em vários países. É traduzido para o espanhol, francês, húngaro, italiano, inglês, japonês e servo-croata.

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