Quando Nietzsche Chorou
de Irvin D. Yalom
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Friederich Nietzsche, o maior filósofo da Europa, está no limite de um desespero suicida, incapaz de encontrar cura para as insuportáveis enxaquecas que o afligem. Josef Breuer, médico distinto e um dos pais da Psicanálise, aceita tratar o filósofo com uma terapia nova e revolucionária: conversar com Nietzsche e, assim, tornar-se um detective na sua cabeça.
Pelas ruas, cemitérios e casas de chá da Viena do sec. XIX, estes dois gigantes do seu tempo vão conhecer-se um ao outro e, fundamentalmente, conhecer-se a si próprios.E no final não é apenas Nietzsche que exorciza os seus fantasmas. Também Breuer encontra conforto naquelas sessões e descobre a razão dos seus próprios pesadelos, insónias e obsessões sexuais.
Quando Nietzsche Chorou funde realidade e ficção, ambiente e suspense, para desvendar uma história superior sobre amor, redenção e o poder da amizade.
«Absolutamente viciante. Uma história comovente e bem concebida, que oferece ao leitor que gosta de "romances de ideias" o maior prazer dos últimos tempos.»
Washington Times
«Neste admirável romance, Irvin Yalom cumpre a promessa como um grande contador de histórias e um brilhante intérprete da Psique humana.»
Rollo May
«Yalom tem um conhecimento profundo do pensamento de Nietzsche bem como a arte de um mestre dramaturgo. Sem dúvida "Quando Nietzsche Chorou" é a melhor representação da mente de um grande pensador, desde "Le Freud Scénario" de Sartre.»
Chicago Tribune
«um romance de imaginação rica e cuidadosamente pesquisado, onde Nietzsche e o psiquiatra vienense Joseph Breuer, dão os primeiros passos na criação da psicoterapia.»
The Boston Sunday Globe
«Se Freud ou Jung se tivessem sentado para escrever um thriller psicológico, duvido que qualquer um deles surgisse com um enredo tão impressionante e bem construído.»
Los Angeles Times
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789728839352 |
Editor: | Saída de Emergência |
Data de Lançamento: | novembro de 2005 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 158 x 229 x 19 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 320 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789728839352 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
Uma obra prima, em todos os sentidos possíveis.
Daniela Ventura
Está tudo pensado ao pormenor. Yalom fez um trabalho de pesquisa incrível, juntando a isso uma capacidade singular de contar histórias. O texto é muito fácil de ler, a escrita é fluída e cativante! É um romance fictício com personagens historicamente reais. O contexto histórico e pessoal real de cada uma está meticulosamente encaixado numa narrativa que é fictícia. Os anos são verdadeiros, os acontecimentos da vida de cada um individualmente são verdadeiros, os lugares são verdadeiros, as ideias e crenças são verdadeiras. A única coisa que é fictícia é a circunstância em que os dois personagens principais se encontram e essa relação que se desenvolve. Mas está tão bem pensado, que podia ter de facto acontecido. Quem já conhece e gosta da filosofia de Nietzsche vai saborear o livro de uma forma diferente. Mas este é sem dúvida um livro para todos os que gostam de explorar questões existenciais e do sofrimento humano.
Muito bom!
Marta
Tudo o que Yalom escreve é maravilhoso e este livro é a melhor escolha para quem quer descobrir este escritor incrível. Recomendo recomendo recomendo!
Diálogos sobre vida e morte
Ana Beatriz Ferreira
O que mais me marcou neste livro foram, definitivamente, os diálogos entre as duas grandes personagens deste livro, o filósofo Nietzsche e o médico Josef Breuer, que nunca se conheceram na vida real mas que existiram no mesmo tempo na história. De uma forma descomplicada e cativante, o autor conseguiu colocar estas duas personagens à conversa falando de filosofia, morte, vida, amor e o que realmente importa ao ser humano atingir em vida para se sentir bem consigo próprio. Através destes diálogos, conseguimos também ficar a conhecer um pouco daquilo que Nietzsche apregoava e acreditava.
Reminiscências da Filosofia de Nietzsche
Mari
A narrativa começou por ser interessante no sentido mais científico e médico, o que alicia o leitor mais curioso nesses termos. A parte mais monótona centra-se no dilema da personagem principal, com alguns temas clichê. Com o envolvimento da personagem de Nietzsche, a narrativa ganha mais cor, até porque muitas das falas desta personagem são retiradas das suas obras. Quem tiver curiosidade em descobrir mais sobre Nietzsche, a sua filosofia e vida pessoal, vai realmente querer descobrir mais ainda sobre este grande filósofo.
Bom romance para o tema
AP
Trata-se de um romance onde o autor tenta cruzar as vidas e ideias de Breuer, Freud e Nietzsche. A história desenvolve-se devagar mas rica em detalhes da filosofia de Nietzsche. Torna-se interessante pela constante troca dos papéis medico/doente e pelas reflexões que cada um faz sobre a vida o outro. Interessante.
Leiam outra coisa.
Carlos
Diálogos completamente implausíveis, uma mistura estranha entre realidade e ficção. Embora através dos diálogos se possa captar algo de Nietsche, Breuer e Freud, as personagens são unidimensionais, prisioneiras dos conteúdos que o autor quer transmitir. Além do mais, a escrita é banal, tedienta, demasiado politicamente correta. Mesmo quando surge um palavrão parece que é um palavrão proferido com toda a uma rede de cuidados antisépticos associados.
Excelente.
Susana
Leitura fácil e cativante.
Maravilhoso
J. Silva
Este livro é viciante e promove uma leitura compulsiva. Apesar de ficcional permite uma visão sobre a origem e os efeitos da psicanálise. Livro muito bem escrito, conseguindo levar o leitor a passear pelas ruas de Viena, promovendo paralelamente o pensamento e meditação sobre algumas questões existenciais e filosóficas.
Com Irvin ler é uma maravilhosa forma de aprender
Ilda Queirós
Uma forma brilhante de nos ensinar um pouco mais sobre os grandes filósofos e mais importante, de nos estimular a nos conhecermos melhor. Gostei tanto que li a seguir " O problema Espinosa" e como diz uma das personagens, a melhor forma de ensinar o ser humano é contar uma boa história. Irvin Yalom escreve maravilhosamente bem e é um excelente contador de histórias, pois acabo os livros dele a saber um pouco mais e a vontade de ler para aprender, aumenta a cada livro que leio dele. O próximo vai ser "A cura de Schopenhauer" que tenho a certeza , vai ser mais uma boa aprendizagem feita através de um bom professor.