Portugal em Chamas - Como Resgatar as Florestas
de João Camargo e Paulo Pimenta de Castro
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A Epidemia de Eucaliptos, o Círculo Vicioso dos Incêndios, os efeitos das Alterações Climáticas e o futuro próximo
Em 2017 registaram-se os maiores incêndios florestais de sempre em Portugal, com um número impressionante de mortes. Mas as condições que propiciam a repetição de tragédias com esta magnitude permanecem inalteradas: o círculo vicioso dos incêndios é alimentado pelo abandono de uma parte gigante do território, pela epidemia de uma espécie invasora altamente inflamável - o eucalipto - e por um clima em mutação, cada vez mais seco e quente. Nas últimas décadas, Portugal liderou sempre a tabela dos países europeus que mais ardem. Como é que as florestas chegaram a este estado? Que influência exerceu a indústria das celuloses na esfera do poder político? Como podemos resgatar as florestas deste ciclo infernal e criar alternativas para um território sob a ameaça de se tornar deserto?
Contra a falácia da inevitabilidade e a perigosa ilusão de obter resultados diferentes com as mesmas políticas, este livro analisa o passado, alerta para a repetição de erros no presente e projeta o futuro com políticas alternativas que visam garantir a viabilidade do interior do país e das florestas. O tempo urge.
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789722536103 |
Editor: | Bertrand Editora |
Data de Lançamento: | junho de 2018 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 150 x 237 x 13 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 160 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Ciências Exatas e Naturais > Ecologia |
EAN: | 9789722536103 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
Muito informativo
Liliana Carvalho
Eis uma leitura importante para compreender uma temática tão urgente do nosso país - também dos outros - mas neste caso especialmente do nosso, pois os incêndios, cada vez mais frequentes e desesperantes em Portugal são uma realidade à qual não podemos fechar os olhos... Esta árvore é originária da Austrália e foi introduzida em Portugal em meados do século XIX e ocupa 10% do território nacional, mais do que em qualquer outra parte do mundo! O problema não é o eucalipto em si, que tem o seu objectivo para existir e boas propriedades, as abelhas gostam, é usada na industria farmacêutica, para própolis, geleia real e óleos essenciais usados na indústria têxtil para produção de viscose; em produtos de higiene e limpeza; cosméticos e alimentos, biocombustível, acabamento de portas e janelas, celulose para papel e embalagens, ... mas como em tudo, o que é demasiado perde o efeito, e perde as suas vantagens com esta forma massiva como é plantado em Portugal por motivos puramente económicos, sem ter em conta tudo o resto... Numa escrita directa e assertiva, com esta leitura ficamos bem a par desta situação, os interesses económicos, os incêndios que cada vez mais devastam o nosso país e o mundo inteiro, problemas e soluções.
Deseucaliptar urge
Vítor B.
Um livro que é uma denúncia urgente, mas que também explica como chegou a floresta portuguesa à atual epidemia de eucaliptos que apenas irá acelerar a desertificação do país (desertificação é uma palavra usada em tantos contextos diferentes que vem perdendo a sua força, se calhar devíamos falar em saarificação do país, porque a ameaça é mesmo essa, virar um Saara do Norte). Muito bem fundamentado e argumentado, um livro obrigatório para escaparmos à lógica dominante nos média dos lucros rápidos e fáceis das celuloses, que tão pouca riqueza aportam ao país e tanto dano causam. O dano na biodiversidade devia ser suficiente para lançar o estado de alerta, mas nem com comprovados danos no solo, nas reservas de água e sim, como facilitador de fogos, o alerta é dado. Deseucaliptizar urge, as florestas e as mentes.
Uma reflexão sobre o estado das florestas entrecortada por um ataque desmesurado ao eucalipto
Tânia Sofia Oliveira
Comprei o livro na expectativa de ler uma reflexão sobre o estado das florestas de alguma forma isento, visto um dos autores ser formado em Silvicultura, mas fiquei bastante desapontada. O livro começa com uma introdução bastante interessante sobre os incêndios de 2017 e o porquê do livro e faz depois um bom apanhado da história florestal do país. O problema é que desde o início que se começa a entrever um ataque ao eucalipto e à indústria das celuloses que chega ao extremo no capítulo 5 do livro. Um livro que se propõe "resgatar as florestas" e passa boa parte do seu texto a atacar uma árvore e um sector em particular em vez de se debruçar sobre todos os outros problemas da floresta é triste. No capítulo 6 e seguintes volta de novo aos problemas actuais e futuros da floresta, incluindo as alterações climáticas e a possível floresta no futuro e volta a ser educativo, mas voltando sempre ao ataque ao eucalipto. Esperava mais, acho que o livro tem toda uma série de informações relevantes e que são passadas de forma inteligente, gostaria era de ter visto também o tema eucalipto e sector associado tratado da mesma forma inteligente.
Um livro muito esclarecedor
Denise Pereira
Este era o livro que faltava para se começar a descortinar a verdade sobre o panorama actual: anos de políticas florestais produtivas a curto prazo, mas com consequências irreparáveis a nível de impacto humano e ambiental e o desprezo total dos meios de prevenção e combate a incêndios, que conduziram o país ao seu estado actual. Tendo perdido tudo no sítio onde vivia, a 15 de Outubro do ano passado, e vendo as crescentes manchas de eucalipto numa zona de reserva ecológica, e a invasão desta espécie, que tem proliferado ainda melhor depois do fogo, vendo a inércia das autoridades competentes que nada fazem, ler este livro foi como um bálsamo. Agradeço pela coragem de expor certas verdades, num panorama em que todos os livros sobre floresta editados nas últimas décadas em Portugal defendem a eucaliptização, baseando-se em estudos que tão pouco têm a ver com a nossa realidade, e recusando-se a ter a mesma em conta