Poemas Quotidianos
SINOPSE
«O Portugal dos anos 50 e da transição para a década seguinte é um país em que amplos sectores da população vivem no limiar da pobreza ou numa apertada mediania. É essa a realidade que, em larga medida, se espelha nos poemas elípticos de António Reis, alheios à ênfase retórica e ao tom protestário da lírica de alguns dos seus contemporâneos, e que, antes, atentam nos pequenos nadas do quotidiano, na banalidade de um dia-a-dia de limitados horizontes. Os textos falam de gente que passaja, vira, ou tinge a roupa, ou a deixa, depois de lavar, a enxugar de noite, para a vestir de novo de manhã quando vai para o trabalho.
Tudo isto numa linguagem simples, de ‘poucas palavras’, como um cineasta seu amigo, um dia, dele disse, uma simplicidade construída, acrescente-se, e em que se conta com a cooperação do leitor para completar ou preencher o que apenas é entremostrado ou sugerido.» —Fernando J.B. Martinho
DETALHES
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789896713874 |
Editor: | Tinta da China |
Data de Lançamento: | julho de 2017 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 146 x 201 x 10 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 136 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Poesia |
EAN: | 9789896713874 |
OPINIÃO DOS LEITORES
Simplicidade e profundidade!
José Manuel Silva
Sempre associei o nome de António Reis ao cinema e não sabia que também foi poeta. E que poeta fabuloso! Os seus poemas, geralmente muito curtos, fazendo por vezes lembrar o haiku japonês, revelam uma belíssima singularidade e uma musicalidade cativante. Não é fácil aliar a simplicidade à profundidade, mas António Reis fá-lo de uma forma magistral. Recomendo este magnífico livro a todos!
Poemas Quotidianos
Conceição
Tal como diz o Poeta "Estes poemas começam a ser vividos". Leitura simples mas intensa. Muito interessante esta poesia de viver e aprender.
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