Poemas
de Alberto Caeiro
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«XXIX
Nem sempre sou igual no que digo e escrevo.
Mudo, mas não mudo muito.
A cor das flores não é a mesma ao sol
De que quando uma nuvem passa
Ou quando entra a noite
E as flores são cor da sombra.
Mas quem olha bem vê que são as mesmas flores.
Por isso quando pareço não concordar comigo,
Reparem bem para mim:
Se estava virado para a direita,
Voltei-me agora para a esquerda,
Mas sou sempre eu, assente sobre os meus pés —
O mesmo sempre, graças ao céu e à terra
E aos meus olhos e ouvidos atentos
E à minha clara simplicidade de alma...»
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789722523851 |
Editor: | 11 X 17 |
Data de Lançamento: | janeiro de 2012 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 109 x 171 x 5 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 104 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Poesia |
EAN: | 9789722523851 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
Essencial
Ana Gonçalves
Livro essencial. Edição cuidada e bem estruturada, apesar do seu tamanho em edição de bolso. Escusado será falar da obra de Pessoa, concretamente no heterónimo Alberto Caeiro. Duas ou três linhas não são suficientes para se explanar sobre a obra do maior poeta português. Quanto ao livro em apreço: essencial.
Poesia de Bolso
Ricardo Coelho
A poesia do heterónimo Alberto Caeiro, num livro de bolso com uma edição cuidada e bom acabamento gráfico. Essencial para quem lê poesia em viagem ou todos os dias.