Plinto

Novo Cancioneiro

de Arquimedes da Silva Santos

editor: Althum.com, janeiro de 2018
Ter sido Plinto o lugar onde as possibilidades de uma poética neorrealista se examinaram obsessivamente a si mesmas no próprio exercício poético, poderia ter constituído um excesso se o pressuposto de «Novo Cancioneiro» tiver consistido em mostrar o que a poesia neorrealista é. Assim sendo, esteve para ser editado em 1944. Agora, passados 73 anos, a sua edição poderá ter, paradoxalmente, o efeito retroativo de reabrir o que se supunha definitivamente estabilizado (e com lugar certo reservado na história da poesia), obrigar a repensar o estatuto da poesia neorrealista a partir de um efeito de exclusão e avaliar, de um ponto de vista poética e de um ponto de vista histórico-cultural, a intensidade desta (tão longa) ausência.

Que tenhamos feito justiça a um título que esperou mais de 70 anos pela sua reavaliação foi o nosso maior intento. E também que, connosco, os leitores partilhem o gosto que nos deram a sua leitura e os caminhos que o poeta, com pleno sucesso, para ele, veio a abrir no futuro.

Plinto

Novo Cancioneiro

de Arquimedes da Silva Santos

ISBN: 9789896831134
Editor: Althum.com
Ano: 2018
Idioma: Português
Dimensões: 174 x 233 x 4 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 72
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 9789896831134
Arquimedes da Silva Santos

Arquimedes da Silva Santos chegou a Coimbra no mesmo ano, 1941, em que Fernando Namora publicou o poema Terra, primeiro volume da Coleção «Novo Cancioneiro». Em Coimbra, um dos primeiros encontros acontece com João José Cochofel – e será um encontro para a vida, que a diferença de idades (Cochofel nascera em 1919) não perturbou. O gesto do jovem poeta estabelece a aproximação, senão mesmo a integração, de Arquimedes da Silva Santos no grupo neorrealista que, em Coimbra, ao longo da segunda metade dos anos trinta, está a consolidar a autonomia de uma problemática estética e artística. Em 1944, a sua estreia poética estivera para se verificar no âmbito da Coleção «Novo Cancioneiro», como não deixa de referir Jorge de Sena. Esse livro, que não chegou, então, a ver a luz do dia e que, agora, se apresenta e intitulava: Plinto.

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