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Piedade

Paixão em Gondramaz

de Clementina Matos

editor: MoDocromia, novembro de 2017
Romance baseado na vida real
"A perda de uma criança ao nascer, o achamento de um cachorro perdido no mato, a proliferação de castanheiros, a partilha e o ato de proteção associados ao nome de Martinho, criaram a imagem da alma que paira numa zona montanhosa do distrito de Coimbra.
Em 1928, algures no coração da serra da Lousã, a aldeia de Gondramaz registou no seio dos seus habitantes o nascimento de uma menina. Maria da Piedade cresceu feliz e acalentou durante a sua juventude o sonho de vir a ser mestra de crianças, mas a sua condição de serrana facultou-lhe apenas o apego à imagem da concertina que ela associava ao livro abrindo e fechando, nos dias de festa da aldeia.

Esta jovem teve uma paixão por Gonçalo, um rapagão que por ali apareceu um dia e com quem viria a casar. Viveu infeliz para sempre a partir desse momento. O homem, que entretanto se tinha tornado escultor de pedra mole, manteve-a semi-encarcerada e submetida com próprio consentimento, porque ela o temia e amava cegamente sempre com a esperança de um dia vir a ser estimada pelo marido.
A debandada geral dos habitantes da aldeia nos anos de 1960, para terras do Brasil, entregou o sítio ao esquecimento e à ruína em que o foi encontrar um casal de Leiria que por ali apareceu, depois de se ter perdido nos caminhos da serra dentro de um todo-o-terreno.
Apenas 7 pessoas ainda lá permaneciam, vivendo separadas da localidade mais próxima: Miranda do Corvo.

Aconteceu isto no final da década de 80.
E um processo de repovoação se iniciou. Eram agora os turistas, em busca do retorno às origens, à paz da montanha e ao silêncio das noites calmas, que ali reabilitavam os casebres de xisto e movimentavam as ruelas do sítio, aos fins de semana e em datas festivas.

A Maria da Piedade, agora velha e sofrida, conta a uma dessas turistas a história da aldeia do seu tempo, a alegria perdida, os sonhos e os pesadelos vividos.
Desvendam-se realidades tristes desconhecidas dos forasteiros que perspetivam a serra apenas do lado da beleza visível, o pitoresco sobrepondo-se à tragédia das vidas serranas.
Isadora vem do Porto, compra a sua casa de férias nessa aldeia e tenta salvar a Maria da Piedade de um fim de vida indigno, mas não chega a tempo.

E é em 2010, junto à campa da amiga, que uma jura dá lugar à ressurreição da alma da jovem serrana, a qual se transforma em lenda, para que não seja esquecida.
O seu casamento com a montanha e com os castanheiros que a viram nascer surge da sua capacidade de amor e de perdão, tornando-se imortal.
Nessa aldeia se vendem, ainda hoje, as estátuas toscas esculpidas em xisto, representando imagens que pretendem expressar o sentimento de paixão suprema. São as Pietà."

Piedade

Paixão em Gondramaz

de Clementina Matos

Propriedade Descrição
ISBN: 9789899994966
Editor: MoDocromia
Data de Lançamento: novembro de 2017
Idioma: Português
Dimensões: 143 x 222 x 145 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 304
Tipo de produto: Livro
Coleção: À Mão De Semear
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789899994966
Clementina Matos

Clementina Rosa Pires de Matos adquiriu o Diploma Superior de Língua e Civilização Francesa na Escola Internacional Alliance Française, em Paris.
Frequentou a Universidade de Paris «La Sorbonne», adquirindo aí o seu Certificado de Língua e Civilização Francesa.
Licenciou-se posteriormente em Línguas e Literaturas Modernas, Português e Francês, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Obteve seguidamente a sua profissionalização para o ensino com o diploma de Qualificação em Ciências da Educação, pela Universidade Aberta de Lisboa.
Adquiriu em 2012 um diploma de Formação em Bibliotecas Escolares, passado pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação do Porto.
Pertenceu aos quadros das escolas Rocha Peixoto e Eça de Queirós, da Póvoa de Varzim, lecionando as disciplinas de Português e de Francês.
Mudou-se para o Porto em 2006, para lecionar na Escola Secundária Garcia de Orta, onde permaneceu até 2009 e foi, nos seguintes dez anos, a responsável pela Biblioteca da Escola Profissional Infante D. Henrique, a cujo quadro pertencia, obtendo a sua aposentação em 2019.
Participou duas vezes em concursos nacionais tendo ganho os prémios: «Dar Voz à Poesia» em Ovar no ano de 2006 e «Abraços de Terra e Rio» em Salvaterra de Magos no ano de 2015.
Em 2015 publicou um livro de Poesia «OS AMANTES DE JANEIRO» e no mesmo ano lançou «A LETRA- E», narrativa inspirada em factos vivenciados pela autora no seio de uma família nortenha, em meados do século XX.
Em 2017 publicou um romance baseado em factos da vida real, ocorridos entre o início do século XX e a primeira década do século XXI com o título «PIEDADE».
Em 2019 publicou um livro de poesia integrado numa coleção denominada: «A Água e a Sede» com o título «A CURVA DO TEMPO».
Em 2021 publicou «O GENTIL VAGABUNDO», um conjunto de contos, narrativas baseadas, algumas delas, em factos da vida real.
Participou em coletâneas diversas com contos, ensaios e poesias.
Em dezembro de 2022 foi distinguida com o prémio literário, Manuel Teixeira Gomes, atribuído pelo Município de Portimão, com o romance «LINDA COMO UM CRAVO».

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