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Pelo Fundo da Agulha

de Antônio Torres
editor: Teodolito, abril de 2017
14,00€
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Pelo fundo da agulha fecha uma trilogia primorosamente construída, iniciada com Essa terra, onde o (então) jovem protagonista, Totonhim, recebe na sua cidade natal, Junco, no sertão baiano, a visita do seu irmão Nelo, que vinte anos antes tentara a sorte em São Paulo.

Olhado como alguém que alcançou o sucesso, na verdade Nelo regressa falido, e acaba por cometer suicídio por não corresponder às expectativas dos seus e por não mais sentir como possível o reencontro com a sua cidade. em O cachorro e o lobo, a narrativa ganha lentidão - transcorridas duas décadas, Totonhim reaparece para comemorar os 80 anos do pai.

Agora, dez anos depois, Totonhim está sozinho no mundo.
Aposentou-se, separou-se da mulher e dos filhos, perdeu o melhor amigo e faz uma outra viagem de volta - totalmente interior.

Ao som de velhas canções, Antônio Torres constrói em Pelo fundo da agulha uma narrativa musical, com idas e voltas, representando o próprio movimento desses migrantes que habitam dois tempos e dois mundos, fazendo a passagem contínua de um para o outro.

Pelo Fundo da Agulha

de Antônio Torres

Propriedade Descrição
ISBN: 9789898580511
Editor: Teodolito
Data de Lançamento: abril de 2017
Idioma: Português
Dimensões: 162 x 233 x 14 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 188
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789898580511

SOBRE O AUTOR

Antônio Torres

Antônio Torres nasceu em 13 de setembro de 1940 em Junco, no interior da Bahia.
Descobriu a vocação literária na escola rural de sua terra, incentivado por sua professora. Logo começou a escrever as cartas dos moradores da cidade, a recitar poemas de Castro Alves na pracinha do lugar e a ajudar o padre a rezar missa em latim. Estudou em Alagoinhas e Salvador, onde se tornou repórter do Jornal da Bahia. Foi jornalista e publicitário em São Paulo, Portugal e Rio de Janeiro.
Tem romances e contos traduzidos em 21 países (Argentina, Cuba, Estados Unidos, França, Espanha, Alemanha, Itália, Holanda, Inglaterra, Israel, Bulgária, Roménia, Paquistão, Croácia, Portugal, Vietname, Uruguai, Canadá, México, Polónia, Turquia).
Foi condecorado com o título de "Chevalier des Arts et des Lettres" pelo governo de França, em 1998, pelos seus livros traduzidos lá até então: Essa terra (que deu ao seu tradutor, Jacques Thiériot, o Grand Prix Cultura Latina), e Um táxi para Viena d'Áustria. Mais tarde (2017), o Ministério da Educação francês escolheu o seu conto "Por um pé de feijão" para o concurso "Agrégation", destinado ao ensino de Português nas escolas daquele país, e que foi disputado por 40 candidatos para uma única vaga. No Brasil, esse conto está publicado no livro "Meninos, eu conto" e integra a antologia dos "Cem melhores contos brasileiros do século", organizada por Ítalo Moriconi.
Em 2000 recebeu o Prémio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras pelo conjunto da sua obra.
Entre 1999 e 2005 foi Escritor Visitante da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) ministrando oficinas literárias, realizando aulas inaugurais e proferindo palestras nos campus do Maracanã, de São Gonçalo e de Duque de Caxias.
O autor já participou por duas vezes do júri do Prémio Casa de las Américas, de Cuba (1984 - com Nélida Piñon, Rubem Fonseca, Otávio Ianni e Dinorah do Valle, e 1999, com Thiago de Mello), e do Prémio Camões (1995, em Lisboa, com Márcio Souza e Affonso Romano de Sant'Anna, quando o premiado foi José Saramago).

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