Para lá da «Geringonça»

de André Freire
editor: Contraponto Editores, fevereiro de 2017
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Por que motivo, ao contrário do que aconteceu noutros países da Europa Ocidental a partir de 1989, uma soluções do tipo governo de esquerdas só chegou a Portugal em 2015? Que fatores explicam o surgimento desta solução governativa - pejorativamente designada de «Geringonça»? E, finalmente, que consequências terá para o funcionamento dos sistemas políticos democráticos a inclusão da chamada esquerda radical na esfera governativa, quer em Portugal, quer na Europa? Estas são algumas das questões fundamentais a que este livro procura dar resposta - explicando o processo que levou à criação da «Geringonça» e o modo como ela pode, no fim de contas, funcionar.

Reflexão cuidada e arguta sobre os dilemas e contradições da esquerda portuguesa (e europeia) no pós-guerra. Este livro é um excelente farol para iluminar um debate que pode e deve ser feito.
Jornal de Negócios

Para lá da «Geringonça»

de André Freire

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896661434
Editor: Contraponto Editores
Data de Lançamento: fevereiro de 2017
Idioma: Português
Dimensões: 154 x 235 x 19 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 232
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Política > Política em Geral
EAN: 9789896661434
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável

"Para lá da "Geringonça"", uma leitura pertinente.

Leonardo Oliveira

O livro aborda com grande propriedade, a formação do XXI Governo Constitucional de Portugal, esclarece o porquê de os Partidos de esquerda radical terem sido marginalizados em Portugal e por que atores do Sistema político Português, enuncia ainda, as consequências do não envolvimento dos Partidos de esquerda radical em governos, faz também, uma pertinente comparação entre as distancias ideológicas e posicionamento na escala esquerda-direita entre os partidos de esquerda em Portugal e os seus congéneres europeus. O autor foca-se ainda, em razões justificativas e consequências do enviesamento à direita do sistema político português até 2015, explicando também o que mudou e poderá continuar a mudar, através da cooperação entre "as esquerdas", quer no domínio doméstico, quer a nível da UE(União Europeia). Como estudante de Estudos Europeus, foi uma leitura particularmente relevante para compreender não só o funcionamento do sistema político e competição partidária em Portugal, mas também na Europa, pois o autor aborda também o caso Grego e Francês, entre outros.

SOBRE O AUTOR

André Freire

André Freire (25 de abril de 1961, Lisboa - 30 de outubro de 2024) foi Professor Catedrático em Ciência Política, Diretor do Doutoramento em Ciência Política e Diretor da Licenciatura em Ciência Política, 2009-2015, ISCTE-IUL (Instituto Universitário de Lisboa). Foi investigador sénior do CIES-IUL e diretor do Observatório da Democracia e da Representação Política do CIES-IUL. Lecionou e apresentou conferências como convidado ainda em várias outras universidades portuguesas (FD-UL, FD-UC, FE-UC, ICS-UL) e estrangeiras (IEP-UB-FR, ULB-BEL, IEP-EU, UMD-USA, UAM-ESP, ICJS-CV, UM - IT).

Freire dirigiu vários projetos de pesquisa sobre ideologia (esquerda-direita, etc.), ao nível de elites e massas, comportamento eleitoral e atitudes políticas, sobre instituições e reformas políticas, e ainda sobre representação política.

Sobre estes assuntos publicou abundantemente, nacional e internacionalmente, em livros e revistas académicas. Foi colunista regular do jornal Público, desde março de 2006 até janeiro de 2016, e do Jornal de Letras, de maio de 2017 a abril de 2022, além de várias outras colaborações ocasionais na imprensa, rádio e TV, e foi ainda perito e consultor convidado de várias instituições nacionais (FCT, A3ES, DGAI-MAI, AR, etc.) e internacionais (COST, Comissão Europeia, Conselho da Europa – Programa Co-Acte, etc.) para os assuntos ligados ao ensino superior e à investigação em Ciências Políticas.

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