Os Subterrâneos da Liberdade II

Agonia da Noite

de Jorge Amado
editor: Publicações Europa-América, abril de 1983
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A luta do povo brasileiro pela liberdade durante os tempos do Estado Novo constitui o tema fundamental da trilogia Os Subterrâneos da Liberdade, de que Agonia da Noite é o segundo romance.
As figuras inesquecíveis que povoam Os Ásperos Tempos (primeiro livro da trilogia) reaparecem aqui envolvidas na trama das mesma acção que se vai desenvolvendo em novos episódios de luta: Mariana, Manuela, Marieta, Gonçalão… Palpitantes da vida que a pena mágica de Jorge Amado lhes imprimiu, surgem-nos agora também Doroteu e a sua negra Inácia, dramáticos e líricos heróis de um comovente romance de amor, dramáticos e líricos heróis de uma luta que é a de todos os oprimidos da Terra.
Páginas empolgantes em que se sente o embate de dois mundos, empenhados na dramática luta que os contrapõe, mas onde se adivinha, iluminada pelo sol da esperança, a madrugada dum amanhã que nada conseguirá fechar aos que lutam por maior liberdade e mais justiça.

Os Subterrâneos da Liberdade II

Agonia da Noite

de Jorge Amado

Propriedade Descrição
ISBN: 0051000093641
Editor: Publicações Europa-América
Data de Lançamento: abril de 1983
Idioma: Português
Dimensões: 140 x 210 x 15 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 300
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 560107226015
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável

SOBRE O AUTOR

Jorge Amado

Jorge Amado nasceu em Pirangi, Baía, em 1912 e faleceu a 6 de agosto de 2001. Viveu uma adolescência agitada, primeiro, na Baía, no início dos seus estudos, depois no Rio de Janeiro, onde se formou em Direito e começou a dedicar-se ao jornalismo. Em 1935 já se tinha estreado como romancista com O País do Carnaval (1931), Cacau (1933), Suor (1934), seguindo-se Terras do Sem Fim (1943) e S. Jorge dos Ilhéus (1944). Politicamente de esquerda, foi obrigado a emigrar, passando por Buenos Aires, onde escreveu O Cavaleiro da Esperança (1942), biografia de Carlos Prestes, depois pela França, pela União Soviética... regressando entretanto ao Brasil depois de ter estado na Ásia e no Médio Oriente. Em 1951 recebeu o Prémio Estaline, com a designação de "Prémio Internacional da Paz". Os problemas sociais orientam a sua obra, mas o seu talento de escritor afirma-se numa linguagem rica de elementos populares e folclóricos e de grande conteúdo humano, o que vai superar a vertente política. A sua obra tem toques de picaresco, sem perder a essência crítica e a poética. Além das já citadas, referimos, na sua vasta produção: Jubiabá (1935), Mar Morto (1936), Capitães da Areia (1937), Seara Vermelha (1946), Os Subterrâneos da Liberdade (1952). Mas é com Gabriela, Cravo e Canela (1958), Os Velhos Marinheiros (1961), Os Pastores da Noite (1964) e Dona Flor e os Seus Dois Maridos (1966) em que o romancista põe de parte a faceta politizante inicial e se volta para temas como a infância, a música, o misticismo popular, a turbulência popular e a vagabundagem, numa linguagem de sabor poético, humorista, renovada com recursos da tradição clássica ligados aos processos da novela picaresca. O seu sentimento humano e o amor à terra natal inspiram textos onde é evidente a beleza da paisagem, a tradição cultural e popular, os problemas humanos e sociais - uma infância abandonada e culpada de delitos, o cais com as suas misérias, a vida difícil do negro da cidade, a seca, o cangaço, o trabalhador explorado da cidade e do campo, o "coronelismo" feudal latifundiário perpassam significativamente na obra deste romancista dos maiores do Brasil e dos mais conhecidos no mundo. Fecundo contador de histórias regionais, Jorge Amado definiu-se, um dia, "apenas um baiano romântico, contador de histórias". "Definição justa, pois resume o carácter do romancista voltado para exemplos de atitudes vitais: românticas e sensuais... a que, uma vez por outra, empresta matizes políticos...", como diz Alfredo Bosi em História Concisa da Literatura Brasileira. Foi-lhe atribuído o Prémio Camões em 1994.

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