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editor: A Esfera dos Livros, maio de 2018
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«Durante muito tempo, pensei que nada existia no mundo para além da tribo que, ainda criança, conhecera em Cascais. Alguns dos meus amigos tinham antepassados que provinham da aristocracia de corte, coisa que, na altura, ignorava. Muitos teriam pais mais ricos do que os meus, mas nunca reparei em tal facto. As festas que davam eram tão comedidas quanto as suas indumentárias. A ostentação era tida como uma possidoneira de quem havia adquirido dinheiro recentemente. Só tarde percebi que o meu estatuto era o de uma híbrida social: pertencia e não pertencia ao "grupo".

Isto, que me podia ter feito sofrer, teve uma vantagem: a de poder olhar os ricos por dentro e por fora. Sem ressentimentos, nem ódios.» Depois de Os Pobres, Maria Filomena Mónica dá-nos Os Ricos, uma obra em que fala não só da origem das grandes fortunas nacionais, mas da mentalidade e dos costumes do grupo social que deu origem ao título deste livro. Para o escrever, recorreu a memórias, diários e entrevistas. A galeria de personagens vai desde os fidalgos antigos como o 1.º duque de Palmela, o 1.º e 2.º condes de Vila Real e os 3.os condes de Rio Maior até aos capitães da indústria do séc. XX, Alfredo da Silva, Jorge de Mello, António Champalimaud, Américo Amorim e Belmiro de Azevedo, passando pelos milionários do liberalismo, Eugénio de Almeida, D.ª Antónia Ferreira, José do Canto e o conde de Burnay. Através destas biografias ficamos a conhecer melhor a História de Portugal.
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A vida dos ricalhaços

O 1% será parecido com os 99%? Provavelmente, não. Aliás, quase de certeza que não. Quer dizer, de certezinha absoluta que não. Mas não é porque se sabe o fim que não se vai ler a história.

O grande Gatsby É um livro hipnotizante. Gatsby não nasceu rico, mas quem o vê confortável no meio do seu luxo acha que ter dinheiro e esbanjá-lo só pode ser um talento tido desde a infância, ainda que ninguém saiba mesmo de onde é que vem tanta massa. A ação passa-se durante a Primeira Guerra Mundial, e o dinheiro que passava pelas mãos de Gatsby, fluindo, voando, funciona como crítica ao grande sonho americano. Quem olha para ele, bem vestido, bem-falante, acha que tem tudo. Mas Gatsby tem também aquele ar de menino meio perdido na crise existencial, com uma fragilidade interna que o dinheiro não mata. É que, famoso por dar festas, só as dava porque tinha esperança de que o seu antigo amor lá fosse pôr os pés. É porque ainda ama Daisy que se dá àquele esforço, e de pouco interessará que ela esteja casada. Para ela, também deve interessar pouco, uma vez que o anel no dedo não a impede de corresponder àquele amor. Enfim, parece trágico, e é trágico, e o fim é mais trágico ainda. Há um atropelamento e um tiro e, pasme-se, um funeral ainda mais deprimente do que a morte. O romance, que pouco vendeu nos seus primeiros quinze anos de vida, acabou por popularizar-se por todo o mundo, sendo um bestseller à escala universal, considerado um dos grandes clássicos literários norte-americanos. QUERO LER! »
Rainha Carlota Os ricos têm problemas como nós. No caso destes ricos, têm problemas que não temos. Casar porque convém, com este tipo de conveniência, é coisa que só acontece a quem tem um estatuto que falta a quase toda a gente. Aqui, estamos em plena corte: corre o ano de 1761 e um homem e uma mulher encontram-se pela primeira vez. Horas depois, são casados. E nada de plebe a ter de contar os trocos. Em vez disso, são um rei e uma rainha, contam com jóias, casas, jardins, roupas que ai Jesus, um batalhão de criados. Quando Jorge encontra Carlota, ela está a fugir dele. Afinal, sabe lá o que dali vem, daquele casamento arranjado. Pode ser um ogre, pode ser uma fúria, pode ser qualquer coisa. Trocadas umas frases, encontra um homem dócil. Enfim, é um livro: lá se apaixona. Ao longo da leitura, vamos vendo um casal que tem segredos com muito peso em cima. Desvendados, não abalam só um casal ou uma família: abanam um regime e um país inteiro. Carlota, numa nova vida, tem de aprender a mexer-se naqueles meandros em que qualquer pequeno gesto tem demasiado peso. E, pelo meio, vai vendo o que é a vida de um monarca. Dica: ali ninguém tem de fazer contas à vida. Da parte dela, é irritante já não poder fazer nada sozinha. Não é porque se tem mais dinheiro do que o que se pode contar que passa a ser indigno barrar de manteiga o próprio pão. QUERO LER! » Os ricos É a autora quem o diz: aqui olha os ricos por dentro e por fora. Ao crescer, alguns dos seus amigos tinham antepassados aristocratas, e a ideia de ostentação parecia coisa de novo-rico. No livro, Maria Filomena Mónica escreve sobre a origem das grandes fortunas nacionais, assim como sobre a mentalidade e os costumes desta classe social. Para além de estudo, houve a memória, que também não é coisa pouca, e o resultado inclui personagens como António Champalimaud, Américo Amorim e Belmiro de Azevedo. Ler o livro é, assim, ler sobre a História de Portugal. QUERO LER! »

Mãe coragem Este não podia faltar. Não há uma tradição de riqueza da família, por isso Dolores Aveiro – dona Dolores para os portugueses – jamais poderia figurar no livro anterior. Ainda assim, hoje, via filho, pode meter mais notas ao bolso do que todos nós juntos e a multiplicar por três. Estou, claro, a assumir que o Cristiano Ronaldo não está a ler este texto. Ora, já toda a gente sabe, CR7 arrasou nos estádios e deu uma vida confortável à mãe. Antes disso, a vida foi outra, e foi bem diferente: Dolores Aveiro cresceu no orfanato, criou a família a custo, lutou contra a pobreza. O dia-a-dia aqui descrito era o da luta para pôr o pão na mesa, do cansaço de quem fazia com que as contas dessem certas. A vida deu-lhe um mortal para a frente quando Cristiano começou a correr para o golo. Agora, já não precisa de fazer conta nenhuma, e ainda bem. QUERO LER! »

Os Ricos

de Maria Filomena Mónica

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896268558
Editor: A Esfera dos Livros
Data de Lançamento: maio de 2018
Idioma: Português
Dimensões: 161 x 238 x 16 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 296
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Ciências Sociais e Humanas > Sociologia
EAN: 9789896268558
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Um livro c muita história

Rita dias

Achei que o livro estava muito bem estruturado porque menciona as famílias ricas do século passado e vem até aos nossos dias. No entanto, o facto de as entrevistas serem já muito antigas ficamos a perder o contexto actual (como por exemplo da família Amorim)

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Os ricos

Paula Costa

Gostei muito. Vem na sequência de Os Pobres. São fenómenos em que por vezes tendemos a não pensar e que permitem compreender muitas coisas quando se aprofundam.

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Livro interessante

J.

Através de biografias de algumas das famílias mais ricas de Portugal, Maria Filomena Mónica traça um interessante retrato sociológico das várias épocas abordadas, permitindo também um melhor conhecimento da história portuguesa.

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Interessante

R.

Depois de “Os pobres”, este livro é indicado para quem se interessa por Sociologia e aprecia a escrita da autora. Muito interessante, completo e bem escrito.

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Para quem quer saber mais sobre a "história comportamental" do nosso País...

Patrícia Pais

Depois de ler o "Bilhete de Identidade" fiquei com muita curiosidade sobre os restantes livros da Maria Filomena Mónica, dai a escolha do livro "Os Ricos". Só posso dizer que adorei, dá-nos um vislumbre da historia das famílias "ricas" de Portugal e como resultado disso da história do nosso País. Através da leitura deste livro conseguimos perceber muitos dos comportamentos que actualmente observamos e por vezes não entendemos, nada como ler um pouco sobre o "nosso" passado comum para entendermos o presente. Recomendo vivamente e mal posso esperar para ler mais livros dela.

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OS RICOS

MB

Mais um belo trabalho de Maria Filomena Mónica. Boa pesquisa, bem documentado, bom enquadramento histórico, sócio-cultural e de fácil leitura. Leva-nos a "conhecer" como eram e são algumas das famílias portuguesas mais tradicionais.

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Grandes fortunas em Portugal após as invasões francesas até hoje

António Eliseu

O contexto histórico e a evolução do pensamento no seio de algumas das mais afortunadas famílias portuguesas nos últimos 200 anos em Portugal. Um documento valioso para a história social portuguesa.

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História Recente

hcoelho

A visão e a experiência vivida na primeira pessoa de quem privou com as famílias que fizeram e continuam a fazer a nossa História contemporânea. Muito interessante.

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Comentário

isabel

No seguimento de Os Pobres, Maria Filomena Mónica só nos podia brindar com a obra Os Ricos. Livro que descreve e bem os "ricos" do nosso país em diversas épocas

SOBRE O AUTOR

Maria Filomena Mónica

Maria Filomena Mónica nasceu em Lisboa, em 1943. É licenciada em Filosofia pela Universidade de Lisboa (1969) e doutorada em Oxford (1978). Investigadora emérita do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, cronista e repórter na imprensa, coautora de séries para a televisão, Maria Filomena Mónica escreveu uma longa lista de livros, entre os quais se contam Educação e Sociedade no Portugal de Salazar (1978), sua tese de doutoramento; Vida Moderna (1997); Os Filhos de Rousseau (1997); Fontes Pereira de Melo (1999); O Filho da Rainha Gorda (2004); Bilhete de Identidade (2005); Cesário Verde (2007); Eça de Queirós (2009); Os Pobres (2016); e Os Ricos (2018).

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