Origens
de Amin Maalouf
Sobre
o LivroDesta vez, as emoções pessoais de Amin Maalouf estão coladas aos documentos históricos através dos quais ele respira vida: os seus arquivos familiares. O livro é na realidade duas histórias numa só. Antes de mais é a história dos seus avós: uma viagem pelas suas lutas colectivas e individuais para conseguir viver nas montanhas libanesas, em Beirute, nos Estados Unidos e em Cuba. Mas é também a própria história de Maalouf, pesquisando e investigando sobre os seus antepassados, levando-o a uma descoberta dele mesmo.
Carlos Pinto Coelho in A Capital
«O pai (de Amin Maalouf) era cristão, do rito greco-católico, e a mãe maronita; o avô era anticlerical e mação, bem como um outro irmão; outro tio-avô era padre católico; o bisavô era padre presbiteriano, mas nascido de pai padre católico; alguns dos seus primos são mórmones; ele próprio, quando nasceu, foi inscrito como protestante e mais tarde encaminhado para a escola de jesuítas franceses. No mínimo, pode dizer-se que a religião é omnipresente na família deste escritor, nascido em Beirute e residente em França. Entre outras coisas, é disto que fala Origens.»
Expresso
«(…) Raízes têm as árvores. Os homens, porque não estão agarrados à terra, têm origens. Por isso, decidiu Maalouf chamar Origens a este livro, no qual conta a sua história. Que é também a história de um périplo que vai do Líbano a Cuba. Que é também a história de um país. Que é também a história de um antigo Império, às portas da Europa. Que é também uma história verdadeiramente imprescindível.»
Visão
«Depois de algumas incursões por outras áreas, Amin Maalouf está de volta com aquilo que ele faz melhor: romances ambientados no tempo histórico. Em Origens, mais uma vez nos revela o seu talento de forma virtuosa.»
The Daily Star
Margarida Santos Lopes, Público, Mil Folhas
Leonídio Paulo Ferreira, Diário de Notícias