Obras Completas de Luiz Vaz de Camões - II Volume - Lírica
de Luís de Camões e Maria Vitalina Leal de Matos
Dividida em três volumes, Épica & Cartas, Lírica e Teatro, esta é a primeira edição da obra de Camões em várias décadas. pensada como um todo que recolhe todo o corpus de obras do autor.
A edição das Obras Completas é apresentada com diversos materiais de apoio: introduções a cada uma das partes/géneros da obra do autor, uma biografia de Camões e uma introdução geral, um conjunto de importantes notas explicativas e de contexto, que formam um guia de leitura da obra.
Maria Vitalina Leal de Matos é a maior especialista na obra de Luiz Vaz de Camões e preparou esta edição utilizando um saber acumulado, resultado de décadas de investigação, que fazem desta edição a definitiva da obra do vulto maior das letras lusas que foi e é Camões.
Esta edição tem o alto patrocínio da Presidência da República Portuguesa.
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789898872081 |
Editor: | E-primatur |
Data de Lançamento: | novembro de 2019 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 161 x 240 x 41 mm |
Encadernação: | Capa dura |
Páginas: | 504 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Poesia |
EAN: | 9789898872081 |
Reedição de Costa Pimpão
O Leitor do Comboio
O livro reúne a produção lírica de Camões conhecida, separada por géneros (seguindo a tradição das primeiras edições): redondilhas, sonetos, canções, elegias, odes, oitavas, sextina, éclogas. Tem organização, introdução e notas de Maria Vitalina Leal de Matos, uma das mais conceituadas estudiosas da obra de Luís de Camões. Apesar disso, a introdução e as notas que lhe foram acrescentadas dificilmente justificariam uma nova edição: a introdução recupera em larga medida trabalhos anteriores da organizadora, que não se exime de usar, na mesma introdução, o lugar-comum mais apreciável dos estudos camonianos: o lamento de não haver uma edição da lírica que estabeleça o cânone do poeta (há a edição de Maria de Lourdes Saraiva, da INCM, que regista bem os testemunhos de cada poema, mas os camonistas não a usam, porque tem outros problemas). Esta edição, nas suas 503 páginas acabadas de publicar em 2019, também não estabelece o cânone, pois a obra reedita, afinal, as _Rimas_ de Camões publicadas por Costa Pimpão em 1953, sem incorporar nenhum poema que Pimpão tenha deixado de fora (lembre-se que um dos critérios de exclusão era um nada rigoroso e bastante arbitrário 'desde que a atribuição tivesse sido feita apenas por Faria e Sousa'). Além disso, não é uma edição crítica (não regista variantes dos vários testemunhos, que não foram compulsados para uma edição que deveria ser nova). As notas, no entanto, ajudam a decifrar o texto camoniano, sendo por vezes oportunos comentários. Para desgraça do leitor, encontram-se no final de cada secção (e não no fim do volume). Em termos gráficos, assinale-se que os versos dos poemas não estão numerados (se o livro não se destina a estudiosos da literatura portuguesa, a quem se destinará?), não tendo havido a preocupação de cada poema começar numa nova página (como conviria). Fisicamente, é uma edição de luxo, com capa dura e marcador fita de cetim. Tem patrocínio da Presidência da República e um texto de apresentação na contracapa (reproduzido na página da Wook) que deveria substituir o auto-elogio pela descrição. Não segue o famigerado Acordo Ortográfico.