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O Retábulo das Virgens Loucas

de Bento da Cruz
editor: Âncora Editora, novembro de 2011
18,00€
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É uma obra mágica por excelência, como diz Urbano Tavares Rodrigues, onde tudo se agita - seres humanos e vegetais, bichos, água dos açudes - na louca dança da vida. É o retábulo da essência humana e sabedoria dos mais humildes. É a história de Picholeta, história de amor e de sobrevivência, da fé que a leva a oferecer as argolas de ouro à Senhora do Pranto. Quando um dia as quis reaver, já tinham desaparecido. Certa noite regressa a casa com um grupo de rapazes, os da Gralheira, frustrados por não terem encontrado maneira de descarregar a libido na festa pagã do lugar. Às tantas convidam-na a libertá-los, um após outro, daquela pressão insuportável. No fim, levam-na às cavalitas, revezando-se pelo caminho, até a deixarem à porta do seu casebre. Perdido o gosto pela vida, assiste um dia, durante uma romaria, ao leilão das argolas e fica a saber que valiam cento e vinte contos de reis, quando ao longo de toda a sua vida raramente gozara cem escudos na algibeira e com os filhos mortos de fome. Só então percebeu o abismo da sua miséria, naquele lugarejo de que poucos ousaram evadir-se, acabando por concluir em desabafo de um destino sofrido: «Deus foi injusto comigo».

O Retábulo das Virgens Loucas

de Bento da Cruz

Propriedade Descrição
ISBN: 9789727803262
Editor: Âncora Editora
Data de Lançamento: novembro de 2011
Idioma: Português
Dimensões: 140 x 207 x 12 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 248
Tipo de produto: Livro
Coleção: Obras de Bento da Cruz
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789727803262

SOBRE O AUTOR

Bento da Cruz

Bento Gonçalves da Cruz (1925-2015) nasceu na aldeia de Peireses, do concelho de Montalegre, em 22 de fevereiro de 1925. Num contacto direto com a vida do campo, viveu ali até aos 15 anos, altura em que ingressou na Escola Claustral de Singeverga, onde permaneceu durante 6 anos e se familiarizou com os grandes escritores da antiguidade, principalmente com os latinos.
Abandonou a vida claustral, mas prosseguiu os estudos, licenciando-se em Medicina pela Universidade de Coimbra. Regressou então ao município de Montalegre, onde montou consultório de clínica geral e estomatologia.
Em 1963 publicou o romance Planalto em Chamas, o primeiro de perto de duas dezenas de obras literárias enaltecidas pela crítica, algumas delas distinguidas com prémios literários nacionais de referência. Fundou em 1974 o jornal Correio do Planalto. Foi deputado à Assembleia da República. É patrono da Escola Secundária Bento da Cruz, em Montalegre.
Está representado em várias antologias e é hoje reconhecido como um dos mais destacados escritores portugueses contemporâneos.

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