O Príncipe Perfeito Livro
de José Marques Vidal
Sobre
o Livro
Sinopse
D. João II foi o quarto rei da dinastia de Avis. O Povo apelidou-o de Príncipe Perfeito, e Isabel, a Católica, rainha de Castela, sua émula na centralização do poder real e adversária nas Descobertas, admirativamente cognominou-o de El Hombre. Arrancou Portugal das trevas medievais e lançou-o nos pródromos do Renascimento, criando os alicerces do caminho marítimo para a Índia, quando Bartolomeu Dias dobrou o cabo da Boa Esperança, primeiro cabouco do Império Português e da globalização. Amou e sofreu como Homem: a perda do filho sucessor ao trono, os conflitos com a sua mulher e rainha, D. Leonor, o lento padecimento de uma doença estranha e inexplicável. Reinou com férrea determinação em prol da justiça e do engrandecimento de Portugal.
Opinião
dos leitoresDetalhes
do ProdutoO Príncipe Perfeito
ISBN: 9789899961814
Edição: 07-2016
Editor: Labirinto de Letras
Idioma:
Português
Dimensões: 153 x 238 x 18 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 288
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática:
Livros em Português
> Literatura
> História da Literatura
Muito interessante esta abordagem da figura de D.João II partindo da Crónica de Garcia de Resende , mas escrevendo ao correr da pena, com uma linguagem mais moderna , mais mordaz e fluente para os nossos dias, sem nunca esquecer todavia alguns termos da lingua portuguesa à época. José Marques Vidal partilha da mesma afeição pelo monarca , embora sem disfarçar os pontos fracos desta figura tão magistral da nossa história.É curioso, D.João nunca suscita sentimentos neutros por parte dos seus bardos. É uma personagem que simplesmente se ama ou se odeia, mas que tem a virtude de congregar a admiração de todos os sectores da sociedade portuguesa actual , sejam eles de direita ou de esquerda . E isso é uma medida da sua grandiosidade como governante , mas também como pessoa.Para mim , um dos melhores romances históricos sobre a figura do rei , bem ao estilo do livro "A esmeralda partida " do Fernando de Campos. É pena que não tenha tido a divulgação que merecia, mas a intenção de dar a conhecer a figura de um dos poucos sobredotados que tivemos a glória de nos governar , o único que soube levar Portugal ao expoente máximo de estado moderno europeu , é sempre bem vinda.