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Difel, abril de 1990
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Profundamente marcado pelo desfecho trágico de um Auto do Taumaturgo Santo António representado, anos atrás, na aldeia da sua infância, um estudante de filosofia, Pedro Florentino, constrói, nas águas-furtadas da pensão onde vive, um teatrinho de fantoches articulados e cria duas personagens, Andra e Isháh, tentando repor a problemática da Criação. Libertas dos laços do titereiro, as duas figurinhas fogem do palco e perdem-se no meio da multidão. Em visões, alucinações, reflexões e delírios sucessivos, Pedro Florentino assiste às aventuras e perigos em que as marionetas se enredam e sente-se responsável. Os companheiros de pensão participam da angústia dele, acrescida das suas próprias.
Atmosfera misteriosa, fantástica, mística, interpenetração do Real e do Irreal, desenho poético (lírico ou épico) de situações e factos singulares, alta qualidade de escrita, linguagem poderosamente evocativa, inesgotável riqueza e complexidade temática (a exigir múltiplas leituras) — tudo isto faz deste romance do autor de A Casa do Pó uma obra rara, muito forte e muito bela. Síntese da vida com todos os abismos e alturas, negrumes, escabujamentos, lampejos e anelos, misérias, vitórias, das perversões sexuais à manipulação genética, das sociedades totalitárias ao consumismo, da poluição à droga, do poder da Arte à guerra, da rejeição dos diminuídos físicos ao desejo de imortalidade — a criação do mundo da forma, da cor, da contingência, da fragilidade afigura-se ao protagonista como um inverosímil só imaginável em convulsões de pesadelo que é preciso evitar se torne realidade. Pedro Florentino decide repetir na Universidade o auto de Santo António, em que projecta matar-se para atingir esse fim. Mas Andra e Isháh ficarão indiferentes?...
Atmosfera misteriosa, fantástica, mística, interpenetração do Real e do Irreal, desenho poético (lírico ou épico) de situações e factos singulares, alta qualidade de escrita, linguagem poderosamente evocativa, inesgotável riqueza e complexidade temática (a exigir múltiplas leituras) — tudo isto faz deste romance do autor de A Casa do Pó uma obra rara, muito forte e muito bela. Síntese da vida com todos os abismos e alturas, negrumes, escabujamentos, lampejos e anelos, misérias, vitórias, das perversões sexuais à manipulação genética, das sociedades totalitárias ao consumismo, da poluição à droga, do poder da Arte à guerra, da rejeição dos diminuídos físicos ao desejo de imortalidade — a criação do mundo da forma, da cor, da contingência, da fragilidade afigura-se ao protagonista como um inverosímil só imaginável em convulsões de pesadelo que é preciso evitar se torne realidade. Pedro Florentino decide repetir na Universidade o auto de Santo António, em que projecta matar-se para atingir esse fim. Mas Andra e Isháh ficarão indiferentes?...
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789722900249 |
Editor: | Difel |
Data de Lançamento: | abril de 1990 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 150 x 230 x 20 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 256 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Literatura Portuguesa |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789722900249 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
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