O Feitiço da Índia
de Miguel Real
Saiba mais sobre preços e promoções consultando as nossas condições gerais de venda.
Saiba mais sobre preços e promoções consultando as nossas condições gerais de venda.
DATA PREVISTA DE ENTREGA
A data prevista de entrega pode ser alvo de alterações e recálculos, nos seguintes cenários não exclusivos: caso o pagamento não seja efetuado de imediato; o cliente altere a sua encomenda; exista uma diferença na disponibilidade de um artigo; necessidade de um pagamento suplementar; entre outros.
Pode consultar a data prevista de entrega da sua encomenda no último passo do checkout e confirmar a mesma nos detalhes da encomenda a partir da área de cliente
EM STOCK
PRÉ-LANÇAMENTO
DISPONÍVEL
OFERTA DE PORTES
Oferta de Portes válida para entregas nos Açores e Madeira, em todas as encomendas enviadas por Entrega Standard. Ofertas de portes válidas para encomendas até 10 kg.
Promoção válida para encomendas de livros não escolares registadas até 31/12/2024. Descontos ou vantagens não acumuláveis com outras promoções.
José Martins, o primeiro português a tocar solo indiano, ido como degredado na armada de Vasco da Gama. Casado em Alfama com a moura Rosa, apaixonou-se por Rhema em Cochim, casou-se de novo e morreu em Goa, enfeitiçado pela Índia;
Augusto Martins, o único português (não luso-indiano) a permanecer em território de Goa após a invasão das tropas da União Indiana em 18 de Dezembro de 1961. Casado em Lisboa com a mulher-a-dias Rosa, apaixonou-se em Salcete pela menina Rhema, filha de um brâmane, gerando Sumitha, morrendo em Goa enfeitiçado pela Índia;
A história do narrador, descendente de José Martins e filho de Augusto Martins, que, em 1975, após o reatamento das relações entre Portugal e a União Indiana, partiu para Goa à procura do pai e ali permaneceu até hoje, vivendo com Rhema e Sumitha, enfeitiçado pela Índia.
Através da experiência destas personagens inesquecíveis - e com a ironia e a qualidade a que Miguel Real nos habituou -, O Feitiço da Índia oferece-nos o retrato fascinante de Goa e da costa do Malabar, na Índia, em três épocas marcantes da sua história.
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789722050753 |
Editor: | Dom Quixote |
Data de Lançamento: | agosto de 2012 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 154 x 235 x 25 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 384 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789722050753 |
Recomendado
Luís Cardoso
Um livro muito interessante , de leitura agradável que inclui historias da história de Portugal e que nos ajuda a conhecer o passado. Com certeza um livro recomendado para ler de um autor nacional
A Ler
Ana
Gostei muito deste livro do Miguel Real. Ao longo do livro vamos conhecendo a história de 3 homens de gerações diferentes que se enfeitiçam pela Índia. Um pouco de romance histórico e um pouco de romance contemporâneo. Não conhecia o autor, mas tem uma escrita fluída e relativamente fácil de acompanhar.
A memoria portuguesa do avesso
daniel vecchio alves
O Feitiço da Índia (2012), de Miguel Real é um dos mais recentes romances portugueses que abordam a representação cultural do navegador Vasco da Gama. Trata-se, sem dúvida, de uma boa sugestão de leitura. Nessa obra, apesar de ser narrada em primeira pessoa pelo descendente português de João Martins, um degredado da esquadra de 1497 e o primeiro português enviado como batedor para pisar em solo oriental, o perfil do navegador é construído pela perspectiva de uma brâmane indiano com quem conversava o atual Martins: “o santorrão deliciava-se com as suas próprias palavras, acabara de chamar pirata dos mares a Vasco da Gama, cognome por que era conhecido na Índia, comprovei-o mais tarde, eu era descendente de um pirata e, ali sentado à sua frente, [...].” (REAL, 2012, p.37). Ao mudar-se de Portugal para Goa à procura de seu pai, era a primeira vez que um indiano lhe jogava à cara, de um modo tão direto e insidioso, a imagem denegrida de seu patriarca Vasco da Gama, cujos feitos aprendera a glorificar na escola de Portugal onde estudava. Na perspectiva do brâmane indiano, Vasco fora um pirata, um miserável bandido, não deixando de salientar a diferença gritante entre o comportamento dos árabes, de negócio sem domínio, e o dos portugueses que chegavam para negociar e dominar os territórios. Temos aqui uma revisitação da memória histórica pela predominância da representação de seu avesso.