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O Eterno Irreverente

Antologia de Poesia

de Bocage

editor: Fronteira do Caos, setembro de 2006

Um livro polémico, provocador e atrevido escrito por um dos maiores vultos da poesia portuguesa.

"…se as poesias de Horácio são os seus únicos versos sem espírito, pelo contrário as de Bocage bastariam de per si a dar-lhe o nome e crédito."
Sirva esta razão de salvo-conduto com que granjeemos obter vénia perante os ânimos sensatos e despreocupados.
Quanto aqueles, para quem é mais alto escândalo escrever um beijo do que tomar cento; - esses têm em si mesmos contra o veneno do livro um preservativo tão fácil quanto infalível: - não o comprem, não o leiam, e ficaremos em boa paz.

O Eterno Irreverente

Antologia de Poesia

de Bocage

Propriedade Descrição
ISBN: 9789899506367
Editor: Fronteira do Caos
Data de Lançamento: setembro de 2006
Idioma: Português
Dimensões: 143 x 214 x 21 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 277
Tipo de produto: Livro
Coleção: Leituras Doutros Tempos
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 9789899506367
Bocage

Manuel Maria Barbosa du Bocage, o mais completo poeta do nosso século XVIII, nasceu em Setúbal em 1765 e faleceu em Lisboa em 1805. Aos 16 anos assentou praça na Infantaria de Setúbal, mas em 1783 alista-se na Academia Real da Marinha. Em Lisboa, participa na vida boémia e literária e começa a ganhar fama a sua veia de poeta satírico. Em 1786 embarca para a Índia, chegando a ser promovido a tenente; em 1789 aventura-se a ir a Macau e neste ano regressa a Portugal. Em 1791 publica o primeiro volume de Rimas e integra-se na Nova Arcádia (ou Academia de Belas Letras), onde recebe o nome de Elmano Sadino. Mas Bocage, pela sua instabilidade e irreverência, não se adaptou ao convencionalismo arcádico e abre conflitos com os seus confrades. Em 1797 é acusado de "herético perigoso e dissoluto de costumes"; e, como era conhecida a sua simpatia pela Revolução Francesa, é preso e condenado pela Inquisição. Quando sai da reclusão, conformista e gasto, vê-se obrigado a viver da escrita (sobretudo de traduções). Recebeu o auxílio de alguns amigos mas acabará por morrer doente e na miséria.
Se formalmente a poesia bocagiana ainda é neoclássica, se nalgum vocabulário e nos processos de natureza alegórica ainda se sente a herança clássica, concretamente a camoniana, pelo temperamento, por grande parte dos temas (como o ciúme, a noite, a morte, o egotismo, a liberdade, o amor - muitas vezes manifestado por uma expressão erotizante) e pela insistência nalgumas imagens e verbos que denunciam uma vivência limite, pode bem dizer-se que uma parte significativa da produção poética de Bocage é já marcadamente pré-romântica, anunciando assim a nova época que se aproxima. Apesar de a sua poesia ser contraditória, irregular, e de os seus versos revelarem concessões artisticamente duvidosas, Bocage é considerado, com justeza, um dos maiores sonetistas portugueses.
As obras de Bocage encontram-se editadas atualmente nas antologias: "Opera Omnia", "Poesias" (antologia que inclui a lírica, a sátira e a erótica) e "Poesias de Bocage". © 2003 Porto Editora, Lda.

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