O Desafio das 100 Coisas
Como me livrei de quase tudo, refiz a minha vida e recuperei a minha alma
de Dave Bruno
Sobre
o LivroCada nova estação do ano parece trazer consigo um novo catálogo: uma lista interminável de gadgets, roupas, eletrodomésticos, brinquedos, acessórios para o lar e para nós mesmos, uma quantidade imensa de coisas que temos uma vontade indomável de possuir.
Mas na estação seguinte, todas as coisas novas e divertidas se transformam em «tralha» que acumulamos desnecessariamente na nossa casa - e nas nossas vidas.
Dave Bruno era um tradicional pai de família que, em 2008, se apercebeu da quantidade de coisas inúteis que tinha amontoadas em casa. Sentindo-se sufocado por este excesso de «tralha» e sentindo a necessidade de criar espaço na sua vida para cultivar coisas mais importantes (aquelas que não se podem comprar nem se transformar em «tralha»), decidiu submeter-se a um desafio: viver com apenas 100 coisas - ou seja, reduzir todas as suas posses materiais a 100 objetos.
Ao longo deste processo, Dave aprendeu muito acerca de si próprio e acerca dos limites da natureza humana. Que tipo de satisfação nos traz o consumo de objetos materiais? Porque desenvolvemos impulsos de posse em relação a eles? Será possível que emoções tão fortes como a segurança e a autoestima estejam ligadas a este sentimento de posse? E se tivermos mesmo que escolher que coisas ter na vida, será que faremos as escolhas certas?
Um livro deveras provocante que nos convida a fazer uma profunda «limpeza» ao espaço em que vivemos - e a repensar a forma como vivemos.
Time Magazine
«Falamos da boa vida ou do sonho americano, como que se fosse a linha de chegada de uma corrida. Dizemos que “alcançámos o sonho americano”, dizemos que “temos uma vida boa”. No entanto, através da minha experiência, pelo menos nos nossos tempos, a vida boa ou o sonho americano são mais obsoletos do que obtidos. Compramos coisas, ano após ano e de forma continua, sempre à procura de contentamento. A minha impressão é de que nos dias de hoje, a substituição é emblemática mais através dos nossos sonhos do que através da nossa propriedade. Esta é uma curiosidade, pois é infinito o querer adquirir as coisas certas para medir poder mediar a distância de uma vida boa. Estamos sempre quase a chegar mas nunca conseguimos lá chegar.»
O Autor convida-nos a refletir sobre a ansiedade de possuir coisas que carateriza o estilo de vida ocidental e questionar o preço que pagamos pelo «sonho americano». Não será a constante procura de mais e melhor uma grilheta que nos escraviza às nossas próprias ambições? Uma leitura realista e despretensiosa, que nos propõe (re)pensar quem somos e o que queremos verdadeiramente da vida.
Um óptimo livro, muito prático acerca do desafio em si, e aprofundador da relação que temos com os objectos em geral e o consumismo em particular.
É um livro que nos leva a pensar no excesso de consumismo, no excesso que objetos que acumulamos. Objetos esses que só por os termos parece que ficamos mais felizes e depois ficam por casa e raramente os usamos. E isso ainda nos faz mais infelizes. Quem quer acabar com isso leia o livro e comece também o desafio e aprecie as coisas belas e simples da vida, para as quais não é preciso tanto objeto.