O avô tem uma borracha na cabeça

de Rui Zink; Ilustração: Paula Delecave

Livro eBook
editor: Porto Editora, janeiro de 2020
O que fazer quando alguém de quem gostamos nos começa a esquecer?

Esta é a história da amizade entre um avô que lentamente vai perdendo as memórias e o neto inventor que se dedica a descobrir uma cura.
Através da sensibilidade de uma criança, chega-nos a lição mais importante: o amor é mais forte do que o esquecimento.
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WOOK LÊ Rui Zink


Autor de romances, contos, banda desenhada, livros infantis e ensaio, Rui Zink, eterno enfant terrible da cultura portuguesa, comemora 60 anos de vida no próximo dia 16 de junho. Para celebrar, escolheu e comentou em exclusivo para o WOOKACONTECE seis livros: um por cada década de vida.


BIOGRAFIA NOME: RUI ZINK DATA E LOCAL DE NASCIMENTO: 16 de junho de 1961, Lisboa WOOK FAZ? Escritor e Professor Universitário CURIOSIDADE: 2º Dan de Karate-Do Shotokan OS SEIS LIVROS DA SUA VIDA CAPITÃO TORMENTA, EMILIO SALGARI 0-10 anos: Eram histórias populares, de piratas, cruzados, amores secretos entre adversários de fés distintas. Sempre que havia uma feira do livro eu pedia ao meu avô que me comprasse mais uns quantos exemplares da saga. Como eram edições antigas, eu ia lendo os romances pela ordem errada. Aprendi então que, para um leitor comilão, não há ordem errada. VER MAIS » ESTEIROS, SOEIRO PEREIRA GOMES 11-20 anos: Tê-lo-ei lido aos treze anos. Chorei ao lê-lo e ao relê-lo. E hoje percebo que este livro cheio de compaixão era marxismo cultural. E do bom. Ensinou-me a nunca mais olhar os pobres com estranheza. VER MAIS » O QUE DIZ MOLERO, DINIS MACHADO 21-30 anos: Senti na altura e hoje, com mais autoridade, afirmo-o: é o primeiro romance pós-25 de Abril. Uma velocidade, uma voracidade e uma frescura inauditas. A isso não é alheio que o autor fosse editor na revista Tintin… VER MAIS » A HORA DA ESTRELA, CLARICE LISPECTOR 31-40 anos: Clarice é como Oscar Wilde ou Fernando Pessoa ou a Bíblia: qualquer passagem que abramos ao calhas vai iluminar-nos. VER MAIS » OS JUSTOS, ALBERT CAMUS 41-50 anos: Com Camus aprendi a gostar de ler teatro, e a perceber como uma obra de arte pode ser usada para questionar o nosso tempo. Camus coloca aqui um grupo de jovens revolucionários que ama tanto a justiça que se esquece da humanidade. Comprar » O CASTELO DOS DESTINOS CRUZADOS, ITALO CALVINO 51- 60 anos: É um livro falhado, como o próprio autor reconhece. Mas há falhanços que são grandiosos e, distraindo-nos, Calvino ajuda-nos sempre a pensar e pensa connosco.
Um cavaleiro passa por uma floresta mágica, que faz perder a voz a todos os que nela entram. Chega a um castelo onde, sentados a uma távola redonda e chateados que nem perus, estão um comerciante, uma donzela, um frade, etc. Cada um vai contar a sua história, por gestos, com a ajuda de um baralho de cartas do tarô. Comprar »

O avô tem uma borracha na cabeça

de Rui Zink; Ilustração: Paula Delecave

ISBN: 978-972-0-03259-1
Editor: Porto Editora
Ano: 2020
Idioma: Português
Dimensões: 220 x 292 x 11 mm
Encadernação: Capa dura
Páginas: 48
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Infantis e Juvenis > Contos Fábulas e Narrativas > Infantil (6 a 10 anos)
EAN: 978972003259112
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
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Lindo

Raquel

Podia ser mais história sobre avós e netos, mas não é, é sobre afectos e sobre as recordações que guardamos, quando tudo o resto se vai.

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importância da temática abordada

Beatriz Rito

Confesso que tinha muitas expectativas relativamente a este livro dada a temática que aborda ( a doença de alzheimer) e vê-la "narrada" na perspectiva de uma criança. Considerava um livro para todas as idades, uma vez que também é necessário "educar" os pais para gerirem toda a componente emocional de uma criança que lida com a doença de um ente querido. No entanto, achei que o livro fica um pouco aquém. Sinceramente, esperava um pouco mais, mas quero acreditar que, na perspetiva de uma criança, o livro ajude a simplificar. De salientar que gostei bastante da nota final que o autor deixa aos adultos e muito boas ilustrações.

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Interpretar a doença

J Martins

Uma narrativa simples mas eficaz de interpretar uma doença cada vez mais presente na população mais idosa em todo o mundo. Tive a oportunidade de proporcionar a leitura a outros adultos que também se manifestaram encantados com a história. As crianças percebem o livro, em particular se tiverem adutos próximos com este problema. Ajuda a compreende-los e sobretudo procurar uma forma de os interessar.

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Vida

Sofia Gonçalves

É amor e dedicação acompanhar quem nos levou pela vida de mão dada

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pertinência do tema

Beatriz Rito

Tinha grandes expectativas relativamente este livro, uma vez que sou grande apreciadora de livros para todas as idades e acho muito relevante abordar o tema das doenças neurodegenerativas, como é o caso do Alzheimer, às crianças. Perante isto, senti que me faltou qualquer coisa no livro. Ainda que espelhe a inocência e pragmatismo de uma criança perante a doença, acho que o tema podia ter sido muito melhor explorado e numa perspectiva mais educacional. No entanto, adorei a nota final do Autor. Aí sim, senti que falou com o coração e ao coração de todos os leitores. De qualquer das formas, não deixo de recomendar a leitura deste livro.

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Livro óptimo

Maria Leonor Clemente Ferreira

Livro óptimo para incutir na mente das crianças como, ao longo dos anos, as pessoas modificam a sua maneira de ser, a sua personalidade sem desejo próprio mas que devem ser compreendidas e aceites para seu conforto e longevidade.

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Aconselho imenso

Carla

Este livro ajuda a explicar a doença de alzheimer às crianças, uma doença que infelizmente afeta muitas famílias e exige muita compreensão

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Fantástico

Neusa

Uma história magnífica para miúdos e graúdos :)

Rui Zink

Rui Zink nasceu em Lisboa em 1961. Além de escritor e professor na NOVA FCSH, é membro fundador dos Felizes da Fé e da ACA-M. Autor de uma obra diversificada, do romance à banda desenhada, passando pelo ensaio ou literatura infantil, publicou títulos como o Hotel Lusitano (1986), Apocalipse Nau (1996), O Suplente (2000), O Anibaleitor (2011), Manual do Bom Fascista (2019) e O avô tem uma borracha na cabeça (2020).
A sua obra está traduzida em várias línguas, como inglês, alemão, romeno, hebraico ou bengali, e já foi distinguida dentro e fora de Portugal, destacando-se o Prémio do P.E.N. Clube Português de Novelística, pelo romance Dádiva Divina, em 2004, ou o Prémio Utopiales para melhor romance estrangeiro, com a edição francesa de A instalação do medo, em 2017.

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