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O Arquipélago Gulag

de Aleksandr Soljenítsin; Tradução: António Pescada
Livro eBook
editor: Sextante Editora (chancela), março de 2017
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Escrito clandestinamente de 1958 a 1967, o manuscrito de O arquipélago Gulag foi descoberto pelo KGB em 1973, na sequência da prisão de Elizabeth Voronskaïa, uma colaboradora de Soljenítsin que o dactilografava. Na sequência disso, Soljenítsin, que tinha sido galardoado com o Prémio Nobel em 1970, decide publicar o livro no exterior. Uma primeira edição em russo é publicada em Paris ainda em 1973 e depois finalmente a edição francesa, no verão de 1974. Soljenítsin fora entretanto preso, acusado de traição, despojado da nacionalidade soviética e enviado para o exílio, onde estará vinte anos, até ao seu regresso à Rússia em 1994.

Para realizar este extraordinário livro, Soljenítsin foi ajudado pelo testemunho de 227 sobreviventes dos campos do Gulag. O livro agora publicado pela Sextante, no âmbito do projeto de edição em língua portuguesa das principais obras do autor, é a versão abreviada, num só volume, preparada por Soljenítsin e por sua mulher, Natália, com o objetivo de tornar mais acessível este livro aos leitores estrangeiros e a novos leitores. Traduzida diretamente do russo por António Pescada, eis pois uma obra excecional, um livro de combate contra o totalitarismo de face estalinista, um livro que ainda hoje nos queima as mãos.

Não esqueçamos as palavras de Soljenítsin: «Devemos condenar publicamente a ideia de que homens possam exercer tal violência sobre outros homens. Calando o mal, fechando-o dentro do nosso corpo para que não saia para o exterior, afinal semeamo-lo.»

«Se fizéssemos uma lista dos dez livros mais controversos do século XX, O Arquipélago Gulag, de Aleksandr Soljenítsin (1918-2008), estaria nela.»

Eduardo Pitta,Revista Sábado (5*****)

O Arquipélago Gulag

de Aleksandr Soljenítsin; Tradução: António Pescada

Propriedade Descrição
ISBN: 978-989-676-174-5
Editor: Sextante Editora (chancela)
Data de Lançamento: março de 2017
Idioma: Português
Dimensões: 160 x 242 x 39 mm
Encadernação: Capa dura
Páginas: 592
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > História > História Moderna e Contemporânea Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 978989676174515
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável

Conhecimento da história da Rússia/URSS

F. Matos

Consciência do terror que foi o sistema prisional russo na primeira metade do século XX

Um livro que nos faz pensar

Ana Catarina

Um excelente livro, pesado, que nos faz recordar, conhecer e pensar sobre tempos em que o estado exercia força sobre os cidadão. Uma altura de opressão, terror e violência. Recomendo a leitura deste livro.

A ERA DO TERROR VERMELHO

Paulo Cheng

Para aqueles que querem uma prova mais cabal de como foi o comunismo na antiga União Soviética, e de como era o modus operandis de Stalin, o Arquipélago Gulag é uma prova vida de que, tal ideologia nefasta, idealizada por Marx, e aplicada na prática por tiranos como Lenin e Stalin, só redundaram em torturas, perseguições, fomes e mortes. Eis um livro emblemático e necessário para os que querem entender que, não há limites para que os homens se superem em bizarrice e perversidade.

Um livro para pensar

TSofia

Um livro feito para pensar e nunca esquecer o passado. Recomendo

O testemunho de 227 sobreviventes

Marília Alves de Sá

227 sobreviventes deram o seu testemunho, Soljenitsin decidiu escrever mesmo sabendo que punha em risco a sua vida e o resultado é uma obra magistral que documenta o que um regime totalitário feroz, macabro e insano é capaz de impor aos seus cidadãos que corajosamente ousam pensar diferente. Um testemunho brilhante para que a memória nunca esqueça.

12 Regras para a Vida

Nuno Alves

O livro de Jordan Peterson "apresentou-me" o Arquipélago Gulag. Conhecimento leva-nos inevitávelmente a mais conhecimento, e Soljenítsin apresenta-nos um mundo que não pode ser esquecido.

assombrosas verdades, livro fantástico

Paulo Jorge

Livro denúncia, em que nos é relatado os abusos, a barbárie e opressão do estado sobre os cidadãos. Escrita dura, escrita mensagem e atemporal que nos fascina , nos assusta , e nos faz pensar o quão frágeis somos perante estas realidades. Um bom livro para degustar calmamente.

Finalmente...Gulag!

Vasco Costa

Sentindo ainda as emoções da leitura do Pavilhão Dos Cancerosos e Um Dia Na Vida De Ivan Denisovich que fiz no início dos anos oitenta, com edições do Círculo de Leitores 1975 e 1974 respectivamente, autênticas relíquias, estas foram reavivadas e ampliadas com O Arquipélago Gulag. São obras inesquecíveis. Neste livro excepcional realço a importância da revelação de realidades que, de outra maneira, dificilmente chegariam ao nosso conhecimento. Recomendo.

Uma obra magistral

José Nuno Patrício

Essencial para conhecer um dos regimes mais fechados e brutais do século XX, escrito com uma ironia desarmante, é também uma viagem aos recantos mais sórdidos do comportamento humano. Merece todos os superlativos.

SOBRE O AUTOR

Aleksandr Soljenítsin

PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1970

Aleksandr Soljenítsin nasceu em Kislovodsk, no Cáucaso, a 11 de novembro de 1918. Combateu na Segunda Guerra Mundial e esteve preso e internado em campos de trabalho forçado de 1945 a 1953, após críticas privadas a Estaline. Ilibado na sequência da «abertura» criada pelo famoso discurso de Krutchev denunciando os crimes estalinistas, foi professor e iniciou o seu percurso de escritor nos anos 50. Um Dia na Vida de Ivan Deníssovitch, classificado por Aleksandr Tvardovski, seu editor na revista Novy Mir, em 1962, como um «clássico», teve a sua publicação expressamente autorizada por Krutchev e foi estudado nas escolas. Mas a vida de escritor de Soljenítsin viria a ser atribulada e reprimida na sequência da recusa pela União dos Escritores da publicação de Pavilhão de Cancerosos e da atribuição do Prémio Nobel de Literatura em 1970. Pouco depois da publicação de O Arquipélago Gulag em Paris, em 1974, foi expulso da União Soviética, vivendo na Suíça, em França e nos Estados Unidos até à queda do Muro de Berlim, após o que regressou a Moscovo, em 1994, sendo recebido triunfalmente. Faleceu a 3 de agosto de 2008. As suas obras marcam indelevelmente a literatura russa do século xx, inserindo-se na grande tradição narrativa de nomes como Tchékhov, Tolstói e Dostoiévski.

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