O Adversário
SINOPSE
Em seguida, a equipa de resgate retirou a mãe das crianças, também já sem vida. Um dia mais tarde, descobriu-se que Jean-Claude matara ainda os próprios pais. Este crime brutal desassossegou Emmanuel Carrère, que começou a corresponder-se com Jean-Claude Romand: antes, durante e depois do seu julgamento.
Acedendo de modo privilegiado à mente de um psicopata, e procurando transmitir ao leitor o ponto de vista do criminoso, Carrère criou um livro inquietante e inesquecível.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Carrère não se limitou a penetrar na cabeça de Romand para cartografar o inferno, a mentira, a impostura, a devastação, o abismo. Apesar da repulsa, o escritor atirou-se de cabeça para esta história. […] Não se limitou a reconstituir a máquina dos crimes: procurou compreender as forças obscuras de toda a engrenagem. O Adversário é o resultado inflamado dessa imersão.»
Le Monde
«Hipnotizante. Uma meditação fascinante sobre Jean-Claude Romand e a sua vida bizarra.»
The New York Times Book Review
DETALHES
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789896714871 |
Editor: | Tinta da China |
Data de Lançamento: | maio de 2019 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 159 x 220 x 12 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 172 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Memórias e Testemunhos Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789896714871 |
OPINIÃO DOS LEITORES
Brilhante
Miguel Monteiro
Carrere nunca desilude! Um relato apaixonante da vida de um personagem que reúne em si tantos defeitos e vícios que podemos encontrar em nós, ainda que de forma individual. Um escritor dos maiores do nosso tempo.
Um livro assustador
Luísa Ferreira
Esta história é assombrosa. Não conseguimos deixar de duvidar se o que lemos é real de tão terrorífico, frio, louco e vazio é o homem que Emmanuel Carrère tentou escrutinar. Sobram-nos a indignação e o ceticismo do autor para nos fazer levar o livro até à última página. No final, fica apenas com um livro assustador, que nos deve fazer pensar se estamos atentos aos que nos rodeiam. Será que estamos realmente a "olhar com olhos de ver"?