Livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura.
Luis Bernardo Honwana nasceu na então cidade de Lourenço Marques (Moçambique) em 1942 e cresceu em Moamba, pequena cidade do interior onde seu pai trabalhava como intérprete. Aos 17 anos passou a viver na capital da colónia. Aí estudou e aí se iniciou precocemente na actividade jornalística. Apoiou a luta pela libertação, foi preso em 1964 e ficou encarcerado por três anos.
Em 1969, em pleno colonialismo, e com a guerra colonial no auge, Nós matámos o Cão-Tinhoso é publicado em língua inglesa e obtém grande divulgação e reconhecimento internacional.
Após a independência do seu país, desempenhou diversos cargos políticos chegando a ser Ministro da Cultura.
"Não sei se realmente sou escritor. Acho que apenas escrevo sobre coisas que, acontecendo à minha volta, se relacionem intimamente comigo ou traduzam factos que me pareçam decentes. Este livro de histórias é o testemunho em que tento retratar uma série de situações e procedimentos que talvez interesse conhecer.
Chamo-me Luis Augusto Bernardo Manuel. O apelido Honwana não vem nos meus documentos. Sou filho de Raul Bernardo Manuel (Honwana) e de Nally Jeremias Nhaca. Ele intérprete da administração da Moamba e ela doméstica. Tenho oito irmãos". Luis Bernardo Honwana in Prefácio à primeira edição de Nós matámos o Cão-Tinhoso.
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789727952618 |
Editor: | Cotovia |
Data de Lançamento: | novembro de 2008 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 120 x 188 x 9 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 156 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Bolso Cotovia |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789727952618 |
Muito prazer, Luís Bernardo Honwana
P. T.
Quem me apresentou o Cão Tinhoso foi o Ondjaki, no seu livro Os da Minha Rua. Depois de saber o que se lia em Luanda na oitava classe nessa altura, e de como esta estória havia marcado o autor e os colegas, eu também quis conhecer o Luís Bernardo Honwana e o amado Cão Tinhoso. E gostei mesmo. Desse conto e dos outros que mostram África de uma forma violenta mas bela no seu mais íntimo. Agora também já não esquecerei o Cão Tinhoso. Amei.
Recomendadíssimo!
Telma Afonso
Um pequeno livro de contos que espelha a realidade africana. Destaco em particular o conto que dá o título ao livro... excelente e dura metáfora da exclusão social e segregação.
Boa opção
Rita HB
Uma boa escolha. faz parte do plano nacional de leitura e o livro é muito interessante. Nada maçudo. E ficamos com uma ideia de como era Moçambique antes de 1974. Livro de vários contos. Leitura acessivel e de facil compreensão. 12º ano. Recomendo