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Necrophilia

de Jaime Rocha

editor: Relógio D'Água, março de 2010
Prémio PEN Club Poesia 2011

«Jaime Rocha estabelece um diálogo premeditado com Dante Gabriel Rossetti e o seu mundo, mas encaminhando-o para um romantismo negro – vitoriano, mas não pré-rafaelita. Rossetti, católico, acreditava num além que é rasurado em “Necrophilia”. Os temas, imagens e personagens que poderiam ser da irmandade, são empurrados para um neogótico, ou mais próprios de uma “Terra sem vida” eliotiana. Todavia, a originalidade destes poemas resulta dessa mesma dessacralização operada sobre o universo poético em que se inspiraram. A fuga ao neogótico dá-se pelo recurso a vocábulos modernos (“nylon”, o “toldo de plástico”). A dedicatória é a Beatrix, sem o Beata. E a negritude tinge-se com laivos do pós-nuclear: “O homem define esse espaço, inventa-o. Existe/ no lado oculto de um clarão.”»
Helena Barbas, Expresso

«A poesia de Jaime Rocha não vive nem da emoção, nem da conceptualidade abstracta, muito menos de qualquer piscar de olhos a experimentalismos de linguagem. É pura construção imagética, sem truques nem metáforas, uma sequência obsessiva de imagens nuas, em carne viva, angulosas e surpreendentes, para servir um universo de grandes percepções (e não mundos minimais e subjectivos, como acontece em grande parte da poesia que hoje se lê), num registo acentuadamente descritivo – no espaço (os cenários de cada acção ou a movimentação das figuras) e no tempo (o decurso do acontecer, os seus vários momentos e metamorfoses). Passando-se as coisas assim no plano da linguagem, esta poesia só podia ter um travejamento conceptual de tipo alegórico, em que o mundo se oferece ao olhar e por ele é interpretado».
Do prefácio de João Barrento

Necrophilia

de Jaime Rocha

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896411626
Editor: Relógio D'Água
Data de Lançamento: março de 2010
Idioma: Português
Dimensões: 153 x 235 x 7 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 88
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 9789896411626
Jaime Rocha

Jaime Rocha, Nazaré, 1949. Estudou na Faculdade de Letras de Lisboa e viveu em França nos últimos anos da ditadura, até Abril de 1974.
Na poesia publicou, entre outros livros, Beber a Cor; A Pequena Morte/Esse Eterno Canto (díptico com Hélia Correia); A Perfeição das Coisas; Do Extermínio e a Tetralogia da Assombração: Os Que Vão Morrer; Zona de Caça; Lacrimatória e Necrophilia, este último Prémio Poesia do Pen Clube de 2011. No final de 2012 publica Mulher Inclinada com Cântaro.
Na ficção destacam-se os romances A Loucura Branca; Tonho e as Almas; Os Dias de Um Excursionista; Anotação do Mal (Prémio Ficção Pen Clube, 2008) e A Rapariga Sem Carne.
No teatro editou duas dezenas de peças, compiladas em alguns volumes como O Jogo da Salamandra e Azzedine e Outras Peças. Foi galardoado com o Grande Prémio APE de Teatro 1998, com O Terceiro Andar, texto incluído no volume O Construtor e, em 2000, com o Prémio Eixo Atlântico de Textos Dramáticos, com Seis Mulheres Sob Escuta. Em 2004 recebe o Grande Prémio Português de Teatro, com Homem Branco Homem Negro. Em 2011 edita em Coimbra, com a colaboração da APEC, Associação Portuguesa de Estudos Clássicos, Agamémnon – A Herança das Sombras e Filoctetes – A Condição do Guerreiro, os dois primeiros volumes da sua Trilogia da Guerra, uma revisitação aos mitos gregos.
Foram levadas à cena, entre outras, as peças Casa de Pássaros (TEC); Transviriato e O Mal de Ortov (Trigo Limpo Teatro Acert); O Jogo da Salamandra (Comuna /Teatro Público); Seis Mulheres Sob Escuta (Teatro da Trindade); Homens Como Tu (Útero); Homem Branco Homem Negro (Teatro Aberto) e Morcegos (teatro o bando).

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