Memórias dessa Gente
de José Alberto Braga
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«Lá atrás, no lugar de Ângulo 40 (Vila Verde), ou seja, a vinte e poucos quilómetros de Braga, ficaram as lágrimas de minha mãe - que nunca mais vi - e um recado dela, cruel, mas real:
- Meu filho, não quero beijos nem abraços. Qualquer problema que tenhas, não me escrevas, não te queixes, não me peças nada. Conta com quem te ajudar, mas, acima de tudo, pensa que de agora em diante estás só. A partir deste momento, tudo o que te acontecer, para o bem ou para o mal, engole em seco e vai em frente.»
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789898195807 |
Editor: | Soregra |
Data de Lançamento: | abril de 2016 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 168 x 240 x 15 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 230 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Biografias |
EAN: | 9789898195807 |
Um livro que mostra um percurso de vida muito rico!
Jorge Freire
Conheço o José Alberto Braga desde há muitos anos, quando começou a frequentar a SALA de Imprensa como correspondente da Imprensa Estrangeira em Portugal. Partilho com ele muitas das memórias tão bem descritas neste livro. Além disso, o que li agora deu-me a conhecer uma outra faceta deste meu Amigo, aquele que foi sozinho para o Brasil aos 15 anos, num tempo em que a emigração portuguesa para aquele País tinha outras características, que obrigavam a uma luta muito forte para a construção de uma Vida. Lembrou-me a ida de um dos meus avós, no final do século XIX, também só, aos 12 anos. Em Memórias dessa gente, José Alberto Braga relata-nos de modo tocante o seu percurso, desde a infância em Braga, os primeiros anos no Brasil, trabalhando duramente numa farmácia e conseguindo passar para o jornalismo e a escrita, recebendo apoios inestimáveis como o de Millôr Fernandes. Depois, com o regresso a Portugal como correspondente, durante anos acompanhou o desenrolar da democracia restaurada em 1974, entrevistando e convivendo com as figuras mais proeminentes da política e da cultura portuguesa. Obrigado JAAB!
Um homem bom
Virginia Paiva
Querido Zé, de quem posso dizer que é... ... um homem bom A leitura do teu livro tem sido tão fascinante que eu não podia deixar de partilhar isso contigo. Muita gente vai provavelmente saborear nele os perfis que traças “daquela gente”. Ou vai constatar que afinal tu és mesmo muito importante: por conheceres e teres privado com os vips do teu tempo, por teres tido o sucesso que tiveste na tua profissão e de que o livro é um claro testemunho, por teres o sentido de humor que tens, por seres apreciado, querido, feliz, tudo isso e provavelmente muitas outras razões que se encontram para construir mitos à sombra dos quais a gente ganha importância por tabela. Para mim não foi nada disso que importou. Foi conhecer-te. Finalmente. Foi descobrir o que eu já tinha intuído há anos: como dizia o Duda, tu és mesmo uma pessoa principal. Nos tempos da Casa do Brasil estávamos tão ocupados com o nosso projeto comum que não tivemos tempo para aprofundar o conhecimento de como éramos, como sentíamos, quem éramos lá no fundo de nós mesmos. Através dos retratos que vais desenhando dos teus entrevistados eu fui vendo um JAAB desprovido de convencimento, muito simples até quase humilde, não se levando tão a sério, capaz de rir de si próprio e só por isso capaz de fazer humor com a vida. Percebi o teu sentido de justiça que te permitiu admitir e assumir que havia coisas boas e más de um e outro lado das barricadas, um não herói despojado de plumas e paetês e com olho para captar o essencial do teu entrevistado e transmiti-lo com uma fantástica capacidade de síntese. Neste teu livro, “essa gente” importa pouco. Pra mim, “essa gente” foi o espelho que me possibilitou ver –te mais a fundo e gostar ainda mais do que vi. Com grande orgulho de me ter tornado tua “irmã”, Virginia