Marcha para a Morte!
de Shigeru Mizuki
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Sobre
o Livro
Sinopse
No final da II Grande Guerra, é ordenado aos soldados de uma companhia da infantaria japonesa que morram em honra do seu país ou serão executados no regresso da batalha.
Marcha para a Morte!, baseado em factos reais e na experiência do autor enquanto soldado, relata as consequências devastadoras deste acontecimento para a moral dos soldados.
A narrativa poderosa e pungente traduz de forma compassiva as circunstâncias difíceis e caóticas, numa declaração de Mizuki contra a futilidade da guerra e a estupidez da mentalidade militar.
Opinião
dos leitoresDetalhes
do Produto
Marcha para a Morte!
ISBN
9789895594191
Editor:
Devir
Idioma:
Português
Dimensões:
172 x 240 x 23 mm
Encadernação:
Capa mole
Páginas:
368
Tipo de Produto:
Livro
Coleção:
Marcha para a Morte
Classificação Temática:
Livros em Português
> Banda Desenhada
> Manga
Shigeru Misuki, autor homenageado este ano no festival de Angoulême com uma enorme retrospectiva, combateu numa remota ilha na Papua-Nova-Guiné durante a segunda guerra mundial. Com exíguas forças comparadas com as forças aliadas e sem possibilidade de vitória as tropas japonesas são obrigadas pelas chefias a um ataque suicida. Shigeru Misuki mostra-nos o sofrimento dessas tropas que não compreendem o porquê, tão jovens, sem ainda terem vivido quase nada, serem obrigados a um tal sacrifício. Shigeru Misuki perdeu o braço esquerdo na guerra, viu morrer muitos dos seus colegas a quem nunca esqueceu e que nesta obra homenageia, sem criar heróis, fazendo do aparelho militar o verdadeiro vilão da história.
Com um desenho que mistura um registo quase fotográfico, nalgumas cenas com um desenho, de linha fina, tão típico da manga japonesa, lemos uma narrativa, que segundo o autor é quase totalmente verdadeira, duma beleza e que consegue tornar, por vezes, divertido o horror da guerra e a crueldade do homem.
Por cima de cenários realistas, o autor desenha uma história de personagens reais, vivida na primeira pessoa, de forma cartoonesca. Entre o absurdo e o comovente, as premissas da guerra são expostas de forma que o real torna-se kafkiano, caminhando para um cenário cada vez mais negro, até que o final se abate de forma esmagadora, pondo em causa o significado de palavras como honra, empatia e humanidade e guerra.