Lágrimas e Suspiros seguido de Persona e de Dependência
de Ingmar Bergman
editor:
Assírio & Alvim, agosto de 2002
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Não é necessário ter visto os filmes de Bergman para sentir prazer em ler estes argumentos, cuja história se desenrola como uma "linha melódica simples", com os seus tempos fortes, deixando de lado o pormenor da montagem.
Persona, que põe em cena a actriz Elisabet Vigler e a enfermeira Alma que a trata de uma depressão nervosa e tenta obrigá-la a sair do silêncio em que se fechou, Dependência, onde vemos Karin presa entre o amante e a vida conjugal, Lágrimas e Suspiros onde três irmãs, das quais uma morre de cancro, se reúnem na casa familiar com a criada Anna, figuram entre as obras primas de uma arte que cristaliza "o desejo de quebrar o isolamento e a distância". Tensões, paixões, confrontos, tormentos, povoam o mundo de Bergman que nos oferece nestes textos um pouco de si próprio. Por isso ele escreve a propósito do vermelho dos cenários de Lágrimas e Suspiros: "Não me perguntem por que é que tem que ser assim", mas logo acrescenta que a ideia talvez lhe venha de longe, da infância, e que essa cor sempre representou para ele " o interior da alma". Cinema, escrita: dois meios de expressão. Bergman tem consciência de que as palavras jamais conseguirão traduzir na íntegra o que se passa num filme. "É por isso que eu ofereço ao leitor um texto muito sumário, um criptograma, que, na melhor das hipóteses, pode fazer vibrar a imaginação e a reflexão de cada um." Uma tal modéstia só serve para acentuar a evidência do resultado conseguido.
Não é necessário ter visto os filmes de Bergman para sentir prazer em ler estes argumentos, cuja história se desenrola como uma "linha melódica simples", com os seus tempos fortes, deixando de lado o pormenor da montagem.
Persona, que põe em cena a actriz Elisabet Vigler e a enfermeira Alma que a trata de uma depressão nervosa e tenta obrigá-la a sair do silêncio em que se fechou, Dependência, onde vemos Karin presa entre o amante e a vida conjugal, Lágrimas e Suspiros onde três irmãs, das quais uma morre de cancro, se reúnem na casa familiar com a criada Anna, figuram entre as obras primas de uma arte que cristaliza "o desejo de quebrar o isolamento e a distância". Tensões, paixões, confrontos, tormentos, povoam o mundo de Bergman que nos oferece nestes textos um pouco de si próprio. Por isso ele escreve a propósito do vermelho dos cenários de Lágrimas e Suspiros: "Não me perguntem por que é que tem que ser assim", mas logo acrescenta que a ideia talvez lhe venha de longe, da infância, e que essa cor sempre representou para ele " o interior da alma". Cinema, escrita: dois meios de expressão. Bergman tem consciência de que as palavras jamais conseguirão traduzir na íntegra o que se passa num filme. "É por isso que eu ofereço ao leitor um texto muito sumário, um criptograma, que, na melhor das hipóteses, pode fazer vibrar a imaginação e a reflexão de cada um." Uma tal modéstia só serve para acentuar a evidência do resultado conseguido.
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 978-972-37-0722-9 |
Editor: | Assírio & Alvim |
Data de Lançamento: | agosto de 2002 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 136 x 210 x 13 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 176 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | O Imaginário |
Classificação temática: | Livros em Português > Arte > Cinema |
EAN: | 9789723707229 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
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