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Karingana Ua Karingana

de José Craveirinha
editor: A Bela e o Monstro, março de 2015
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Foi a segunda obra publicada de José Craveirinha.

Capta o quotidiano moçambicano, entre experiências neo-realistas de um povo submetido ao colonialismo e a denúncia de tudo o que odeia e ama.

É um discurso inconformado que versa tanto pela luta pela sobrevivência em situações severas e precárias como pelos frutos da terra, o canto e a dança, a música e os heróis do dia-a-dia.

Karingana Ua Karingana

de José Craveirinha

Propriedade Descrição
ISBN: 5600818930466
Editor: A Bela e o Monstro
Data de Lançamento: março de 2015
Idioma: Português
Dimensões: 142 x 214 x 9 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 84
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 5600818930466

SOBRE O AUTOR

José Craveirinha

Escritor moçambicano, José Craveirinha nasceu a 28 de Maio de 1922, em Lourenço Marques (actual Maputo), e faleceu a 6 de Fevereiro de 2003, na África do Sul. Filho de pai algarvio cuja família partira para Moçambique em 1908 em busca de fortuna, estudou na escola "Primeiro de Janeiro", pertencente à Maçonaria. Ainda adolescente, começou a frequentar a Associação Africana. Colaborou n'O Brado Africano , que tratava de assuntos de carácter local e que dissessem principalmente respeito à faixa da população mais desprotegida. Fez campanha contra o racismo no Notícias , onde trabalhava, tendo sido o primeiro jornalista oficialmente sindicalizado. Em 1958, começou a trabalhar também na Imprensa Nacional. Continuou no Notícias até à fundação do jornal A Tribuna , em 1962. Entre 1964 e 1968 esteve preso, em virtude da sua ligação à FRELIMO, mas teve a oportunidade de conhecer na prisão o pintor Malangatana.
Começou a escrever cedo, mas a sua poesia demorou a ser publicada. Em Lisboa, a primeira obra a surgir foi Xigubo , em 1964, através da Casa dos Estudantes do Império. A partir de determinada altura, a consciência política do autor passou a reflectir-se em obras como O Grito e O Tambor .
Apesar de a sua obra reflectir a influência dos surrealistas, é fortemente marcada por todo um carácter popular e tipicamente moçambicano. A sua poesia possui um carácter social que radica nas camadas mais profundas do povo moçambicano.
Escritor de ligações afectivas com Portugal, foi-lhe atribuído o Prémio Camões em 1991 e recebeu condecorações dos presidentes de Portugal e de Moçambique, Jorge Sampaio e Joaquim Chissano respectivamente.
Vice-presidente do Fundo Bibliográfico de Língua Portuguesa, escritor galardoado com o prémio "Vida Literária" da Associação de Escritores Moçambicanos, foi homenageado no dia 28 de Maio de 2002, na sequência da iniciativa do governo moçambicano em consagrar o ano de 2002 a José Craveirinha.

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