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Ao longo das páginas deste livro, vamos assistir às aventuras sexuais de Suzy, Condessa de Jussay, e das suas amigas e amantes, cobrindo todo um leque de actividades que vão desde as práticas lésbicas aos encontros heterossexuais e ao sexo em grupo. A narradora é a própria Suzy que, numa linguagem crua e desbravada, pinta perante os nossos olhos verdadeiros «quadros vivos».
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789726955825 |
Editor: | Editorial Teorema |
Data de Lançamento: | agosto de 2005 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 143 x 235 x 13 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 199 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Canto Nono |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Literatura Erótica |
EAN: | 9789726955825 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
Sexualidade liberal em ambiente burguês decadente
Ana
De prazer sim, volúpia, só se se imbuísse de um estilo art deco tardio (em consonância com a data da primeira publicação), que não tem. Estripado de afetos, trata-se de uma escrita pornográfica, mais ao estilo banda desenhada, onde os curtos episódios sexuais relatados ficariam melhor plasmados, do que em filme, melhor em pranchetas que em fitas; tanto mais que algumas interações dificilmente seriam executadas mesmo por profissionais do sexo. Concordamos com Pauvert, é escrita de homem a pensar naquilo que um homem gostaria que uma mulher pensasse, desejasse, fizesse e sentisse (talvez também por isso a homossexualidade masculina não tenha lugar), num ambiente restrito de amizades e parentescos, de pessoas burguesas, endinheiradas, buscando aproveitar e preencher o melhor da sua vida sexual. E, aqui sim, com uma narrativa muito em linha com um período art deco tardio, decadente, à espreita daquele colapso que foi a 2ª guerra mundial. Também não se trata de uma mulher do mundo, mas de uma mulher no seu círculo de amizade e familiar, em que quase todo o tipo de partilhas sexuais acontece. E, é aqui que está uma das curiosidades deste livro, porque bastante de pedofilia se ilustra, bem como de (homo)sexualidade juvenil se encontra. Será esse um dos motivos de tão prolongada ausência nos escaparates? Em termos de publicação, esta coleção tem altos e baixos. Neste caso, e embora a foto da capa pudesse ter sido melhor escolhida, mesmo assim, percebe-se certo cuidado. No geral, a escolha da imagem para a capa tem sido um dos aspetos curiosos nesta coleção, a imagem costuma ser ilustrativa, sugestiva, mas não agressiva ou excessivamente expositiva. Até no estilo de letra se nota um cuidado de facilitação de leitura e de aproximação a um desenho suficientemente sensual. A tradução também ganha bastantes pontos, relativamente a outras da mesma coleção, compensando um tipificado enredo com um léxico colorido e um texto suficientemente fluente. Tanto para quem procura o simples prazer de leitura pornográfica, como para quem se interessa pela história da pornografia escrita, vale a pena, e, pelo preço (em saldo) foi uma autêntica uma pechincha.