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Homo Sacer e os Ciganos

de Roswitha Scholz
editor: Antígona, abril de 2014
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Este livro destaca o real significado do anticiganismo, como variante específica do racismo no seio do capitalismo.

Homo Sacer e os Ciganos

de Roswitha Scholz

Propriedade Descrição
ISBN: 9789726082507
Editor: Antígona
Data de Lançamento: abril de 2014
Idioma: Português
Dimensões: 130 x 211 x 7 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 112
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Ciências Sociais e Humanas > Sociologia
EAN: 9789726082507

Homo Sacer e os Ciganos de Roswitha Scholz

Pedro Quintela

Neste relativamente curto (100 págs.) mas notável ensaio, Roswitha Scholz apresenta um belíssimo estudo sobre o anticiganismo, particularmente focado no caso da Alemanha. A autora evidencia uma notável solidez do ponto de vista histórico, mas também teórico, cruzando diferentes autores – sempre numa perspetiva crítica, numa escrita clara e, de algum modo, acessível. Exemplar da postura crítica da autora é o modo como parte da proposta de Agamben, analisando em detalhe, reconhecendo a sua importância, mas, simultaneamente, criticando-a com desassombro. Igualmente interessante é a crítica frontal de Scholz ao modo como a esquerda sempre perspetivou os ciganos/roma e sinti: da visão de Marx acerca do lumpemproletariado às mais recentes perspetivas românticas da “nova esquerda” que surge na Europa e EUA a partir da década de 1980 e, particularmente, às visões do operarismo que, na sua visão profundamente crítica do lugar do trabalho no quadro do capitalismo tardio, tende a frequentemente associar algumas pretensas caraterísticas dos ciganos a uma certa ideia de boémia e de liberdade. Vale muito a pena ler!

Homo Sacer

P. Morais

A autora analisa o anticiganismo enquanto variante do conceito englobante de descriminação, integrando-o numa perspectiva biopolítica pela utilização do "homo sacer" enquanto figura arquetípica do excluído, tal como delineado por Giorgio Agamben na sua grande obra, "Homo Sacer: O Poder soberano e a Vida Nua".