Histórias Assim e a Sério
de Maria da Conceição Vicente
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Sobre
o LivroCríticas de imprensa
“Há dias em que sentimos um puxão de orelhas porque deixámos desarrumado o quarto da memória.”
A afirmação é de Maria da Conceição Vicente, a autora de “Histórias Assim e a Sério”, que com medo do puxão, antecipou-se e deu uma segunda oportunidade a “umas quantas histórias encontradas por aí nas esquinas da vida” e que já andavam “revoltadas por terem ficado demasiado tempo na prateleira do esquecimento”.
Mas se o medo da represália, que lhe ia fazer doer as orelhas, parece ser um motivo claro para Maria da Conceição Vicente escrever “Histórias Assim e a Sério”, o “porque sim” é, segundo a autora, um outro motivo igualmente válido e aquele que se não tivesse sido dito antes por Manuel Alegre aquando da apresentação do seu último livro, em resposta à clássica pergunta sobre os motivos que o levaram à escrita, garantiu que era exactamente assim que ia justificar.
E a justificação é simples. Maria da Conceição Vicente encontra na frase “escrevi este livro porque sim” a “síntese de toda a problemática da individualidade e da intimidade da escrita, que leva o autor à plenitude da satisfação de mostrar-se, não se mostrando, de estar no texto, não estando. Se ler é um acto solitário - partilhamos leituras, mas nunca a nossa fruição do texto -, escrever é-o ainda mais. E querer dizer por que se escreve é pretender explicar o inexplicável”.
Mas porque não pode, não deve e não quer plagiar Manuel Alegre, Maria da Conceição Vicente diz que escreveu o livro, porque não. “Porque de facto”, não queria “perder certas memórias e observações que, se resistiram à selecção da memória, é porque foram marcante e vale a pena partilhar”. E se vale a pena partilhar!
A promessa de haver mais partilhas futuras foi assegurada pela autora durante a apresentação de “Histórias Assim e a Sério”, no sábado, na sala polivalente da biblioteca Municipal Manuel Alegre.
Paulo Sucena, a quem coube a responsabilidade de apresentar o livro terminou as breves palavras (e digo breves, porque apesar de longas em tempo, o prazer que é ouvir Paulo Sucena dá a sensação de serem sempre poucas) com felicitações à autora, por ter escrito contos num livro para crianças dos mais belos que leu.
“Criativa, transparente, sempre inovadora e objectiva” foram alguns adjectivos que Paulo Sucena usou para descrever a escrita de Maria da Conceição Vicente e foram presisamente estes os adejectivos usados pelo presidente da Câmara, Gil Nadais para se referir à personalidade da autora, que diz, conhece bem.
E porque é homem de desafios, Gil Nadais não perdeu a oportunidade para apelar a Maria da Conceição Vicente, docente durante vários na EB.2/3 Fernando Caldeira, para apresentar outros livros, de outros autores, na biblioteca. No fundo, ajudar na tarefa de chmar pessoas para a cultura, tarefa essa que devia ser simples, mas à qual as pessoas tendem a ainda a mostrar resistência.
Não se pode queixar Maria da Conceição Vicente. Na apresentação do seu livro a sala estava “bem composta” por quem não quis perder a oportunidade d entrar no labirinto mágico de sonho e fantasia das suas memórias.
in Jornal Litoral Centro, 2 de Junho de 2010
A afirmação é de Maria da Conceição Vicente, a autora de “Histórias Assim e a Sério”, que com medo do puxão, antecipou-se e deu uma segunda oportunidade a “umas quantas histórias encontradas por aí nas esquinas da vida” e que já andavam “revoltadas por terem ficado demasiado tempo na prateleira do esquecimento”.
Mas se o medo da represália, que lhe ia fazer doer as orelhas, parece ser um motivo claro para Maria da Conceição Vicente escrever “Histórias Assim e a Sério”, o “porque sim” é, segundo a autora, um outro motivo igualmente válido e aquele que se não tivesse sido dito antes por Manuel Alegre aquando da apresentação do seu último livro, em resposta à clássica pergunta sobre os motivos que o levaram à escrita, garantiu que era exactamente assim que ia justificar.
E a justificação é simples. Maria da Conceição Vicente encontra na frase “escrevi este livro porque sim” a “síntese de toda a problemática da individualidade e da intimidade da escrita, que leva o autor à plenitude da satisfação de mostrar-se, não se mostrando, de estar no texto, não estando. Se ler é um acto solitário - partilhamos leituras, mas nunca a nossa fruição do texto -, escrever é-o ainda mais. E querer dizer por que se escreve é pretender explicar o inexplicável”.
Mas porque não pode, não deve e não quer plagiar Manuel Alegre, Maria da Conceição Vicente diz que escreveu o livro, porque não. “Porque de facto”, não queria “perder certas memórias e observações que, se resistiram à selecção da memória, é porque foram marcante e vale a pena partilhar”. E se vale a pena partilhar!
A promessa de haver mais partilhas futuras foi assegurada pela autora durante a apresentação de “Histórias Assim e a Sério”, no sábado, na sala polivalente da biblioteca Municipal Manuel Alegre.
Paulo Sucena, a quem coube a responsabilidade de apresentar o livro terminou as breves palavras (e digo breves, porque apesar de longas em tempo, o prazer que é ouvir Paulo Sucena dá a sensação de serem sempre poucas) com felicitações à autora, por ter escrito contos num livro para crianças dos mais belos que leu.
“Criativa, transparente, sempre inovadora e objectiva” foram alguns adjectivos que Paulo Sucena usou para descrever a escrita de Maria da Conceição Vicente e foram presisamente estes os adejectivos usados pelo presidente da Câmara, Gil Nadais para se referir à personalidade da autora, que diz, conhece bem.
E porque é homem de desafios, Gil Nadais não perdeu a oportunidade para apelar a Maria da Conceição Vicente, docente durante vários na EB.2/3 Fernando Caldeira, para apresentar outros livros, de outros autores, na biblioteca. No fundo, ajudar na tarefa de chmar pessoas para a cultura, tarefa essa que devia ser simples, mas à qual as pessoas tendem a ainda a mostrar resistência.
Não se pode queixar Maria da Conceição Vicente. Na apresentação do seu livro a sala estava “bem composta” por quem não quis perder a oportunidade d entrar no labirinto mágico de sonho e fantasia das suas memórias.
in Jornal Litoral Centro, 2 de Junho de 2010
Detalhes
do Produto
Histórias Assim e a Sério
ISBN
9789898213297
Editor:
Trinta por uma linha
Idioma:
Português
Dimensões:
135 x 210 x 4 mm
Encadernação:
Capa mole
Páginas:
64
Tipo de Produto:
Livro
Classificação Temática:
Livros em Português
> Infantis e Juvenis
> Contos Fábulas e Narrativas