História Politicamente Incorrecta de Portugal Contemporâneo
de Henrique Raposo
Sobre
o Livro
Sinopse
Neste livro caem os mitos que giram em torno de Salazar, Cunhal e Soares, as três figuras mais maquilhadas e desmaquilhadas pelas narrativas do costume na análise da História de Portugal.
Henrique Raposo, com rigor e sem medo confronta-nos com factos e conclusões que nos fazem repensar Portugal. Uma pedrada no charco da análise política contemporânea.
Um livro que vai provocar forte debate mediático!
Opinião
dos leitoresDetalhes
do Produto
História Politicamente Incorrecta de Portugal Contemporâneo
ISBN
9789897020599
Editor:
Editora Guerra & Paz
Idioma:
Português
Dimensões:
150 x 199 x 10 mm
Encadernação:
Capa mole
Páginas:
144
Tipo de Produto:
Livro
Classificação Temática:
Livros em Português
> História
> História de Portugal
A nossa perceção do presente muda quando analisamos factos do nosso passado. Aborda de forma simples e concisa alguns pontos cruciais do desenvolvimento da nossa história. E mudou algumas das minhas percepções.
Livro curto e simples. Muito bem escrito e de fácil leitura, embora seja fácil de calcular que não agradará "ouvrir" o que comprovadamente é afirmado. Parabéns ao escritor e à coragem do editor (e estamos em 2020...).
E estas coisas só se sabem quando há pessoas que se dão ao trabalho de investigar e escrever sobre elas, como o fez Henrique Raposo. A ler, contribuindo assim para a desmistificação de alguns dos actores políticos da nossa praça!
Henrique Raposo não pretende agradar nenhuma esfera politica ou pensante. Isto faz dele um estudioso polémico e interessante. Levanta o véu de questões antigas, mal esclarecidas. Desperta-nos a curiosidade e leva-nos à procura de mais informação. Por outro lado, a sua leitura é fácil e amena.
Henrique Raposo é uma figura que polariza opiniões, cobrindo um vasto leque de sentimentos. Mas, nesta obra, estabelece uma premissa, em jeito de desafio, que é, em essência, o conceito básico de um debate democrático: colocar de lado preconceitos ou dogmas, centrando a discussão na análise de factos concretos. As suas conclusões poderão depois agradar ou não, na medida em que revelam realidades pouco faladas, quase sempre mantidas atrás de uma densa cortina de fumo obscurantista, guardada em permanência por ferozes papões. Ainda assim, o autor convida quem queira a desmontá-las. Mas contrapondo factos, e não teorias. Um exercício muito interessante, e que permite um outro olhar e compreensão sobre, justamente, a política contemporânea de Portugal.
Politicamente será difícil encontrar alguém com quem eu discorde mais do que com Henrique Raposo, mas gosto de ler o que ele escreve e ficar a refletir. Se a sua escrita não é muito profunda, ganha em leveza e fluidez. A História não é um mero repositório de personagens, de factos e acontecimentos. As personagens agem, os factos ligam-se ou não a acontecimentos. A História é interpretação e Henrique Raposo faz a sua que é tão legítima quanto outras. Não é a minha leitura deste período histórico, mas a leitura do livro de Henrique Raposo tem o condão de nos levar à reflexão e isso é sempre bom.
Os comentários anteriormente apresentados tem todos uma visão muito verdadeira (se assim a história pode ser chamada) e muito bem estruturada acerca das três ''personagens'' principais do livro. Agora acerca da obra, no meu ponto de vista está muito bem estruturado, falta sem dúvida aprofundar certos temas mas torna-se importante lê-lo e analisá-lo no ponto de vista da história portuguesa do século XX, em especial durante e após o Estado Novo pois só ''recentemente'' a historiografia portuguesa começou a desvendar ''certos factos'' que antes era impensável serem tratados. Claro que não podemos tratar a história como apenas sendo um ''passado histórico'' pois, (e apesar de não se repetir) é graças a essas heranças que temos identidade e memória enquanto nação (tenham elas 1, 10 ou 100 anos, para não falar mais tempo) e por isso temos de respeitar sempre as gerações posteriores à nossa. Aconselho este livro aos jovens mais novos porque nos dá uma perspectiva diferente dos acontecimentos e de ''certas realidades''.
Falta estrutura e profundidade ao texto, talvez porque ele resulte de uma colectânea de temas já tratados anteriormente em jornais e revistas. As questões mereciam um trabalho mais aprofundado. Para o jovem autor, tudo o que é anterior a, digamos, 1990 (para ser generoso), é "passado histórico" e, por vezes, ao longo da leitura, parece que o autor se esquece que ainda há muita gente que, como eu, viveu e sabe recordar verdadeiramente esses tempos. Eu nasci antes da 2ª Guerra Mundial e fui, portanto, protagonista vivo de muitos factos relatados como históricos. Em qualquer caso é útil recordá-los e isso deve ser agradecido ao autor, mas tal como os jornais e revistas a que me referi, receio que o livro caia rapidamente no cesto dos papéis da memória. Parabéns à editora: a revisão do texto é quase irrepreensível e o aspecto gráfico muito bom. São qualidades que hoje andam arredias do comum das publicações. Sem prejuízo da crítica feita, seria bom que o livro fosse lido por muita gente que anda por aí distraída...
Este livro desvendou uma série de histórias que foram uma surpresa para mim, e talvez para muitos portugueses. É um livro necessário. Recomenro vivamente
Este livro é O MÁXIMO !!! Li-o e gostei muito… satisfaz completamente as expectativas! __________ Da contracapa: «Se a primeira metade do século XX foi cunhada pela ambiguidade de Salazar, a segunda metade foi marcada pela ambiguidade de Mário Soares.» Henrique Raposo “História Politicamente Incorrecta do Portugal Contemporâneo”, de Henrique Raposo, apresenta-nos cinco ensaios que tentam desconstruir cinco mitos da nossa memória colectiva. São mitos que giram em torno de Salazar, Cunhal e Soares, as três figuras mais maquilhadas e desmaquilhadas pelas narrativas do costume. Não, Salazar não era um lacaio da Igreja. Não, o Estado Novo não foi causa de pobreza. Não, Portugal não precisou de Soares para entrar na Europa. Não, a esquerda não era menos colonialista do que o Estado Novo em 1961 (aliás, era mais colonialista). Não, o 25 de Novembro não constituiu uma derrota para Cunhal. Um livro iconoclasta que pode azedar estômagos sensíveis. __________ O autor ou é de direita (bem de direita…) ou é PCP (materialista-histórico…) mas o que interessa mesmo é que ele apresenta factos e, como é costume dizer-se «Contra factos não há argumentos!» Acho que este e outros textos que têm vindo a aparecer são muito importantes para todos nós. E são-no porque não é possível construir nada que dure sobre “visões do real” que são totalmente irrealista. Que é o que se tem andado a fazer desde o Vinte e Cinco de Abril… tanto à esquerda como à direita! Recensão no DINHEIRO VIVO http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO095213.html?page=0