Geografia do Caos
SINOPSE
CRÍTICAS DE IMPRENSA
"Trata-se de um livro feito a dois. De um lado, com fotografias de Duarte Belo. Do outro, com poemas de Nuno Júdice. Nesta dança a dois, quem conduz são as fotografias. Mas os poemas avançam paralelamente numa espécie de autonomia As fotografias de Duarte Belo são reproduções de figuras do período romano, em mármore ou calcário, e que se encontram, de maneira geral, no inventário do Museu de Silves ou do Museu de Faro. Pelo meio, temos uma espécie de parênteses a cores, com imagens actuais de Faro, da Praia da Rocha, de Monte Choro, do Alvor[...] Que sentido ganha neste contexto a intervenção de Nuno Júdice? São poemas diferentes daqueles a que nele estamos habituados, porque executam uma série de incisões no mundo. [...] O que Nuno Júdice pretende é tocar o centro das coisas, quer como o elemento expansivo de um qualquer 'big bang', quer como o núcleo puro, virginal, nupcial e não contaminado das coisas tal como as vemos em nosso redor. [...]
"Eis um livro que nos faz rodar para o essencial: uma fotografia pode ser uma bilha de água. Uma bilha de água pode dar forma a um verso. As formas deslocam-se como rostos apagados e iluminam-se no olhar para o céu. O mar anda sempre perto, mesmo quando fica longe da terra."
Eduardo Prado Coelho, Público, Mil Folhas
EXCERTOS
Por entre lápides e estátuas, o tronco
da árvore que perdeu as raízes, e se funde
com a memória que devasta o vazio
destes rostos, refloresce: flores
de sal, captando um vento de naufrágio,
a que se junta o murmúrio pensativo
das folhas.
DETALHES
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 978-972-37-1061-8 |
Editor: | Assírio & Alvim |
Data de Lançamento: | outubro de 2005 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 170 x 240 x 16 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 128 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Livros de fotografia |
Classificação temática: | Livros em Português > Arte > Fotografia Livros em Português > Literatura > Poesia |
EAN: | 9789723710618 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
OPINIÃO DOS LEITORES
O Algarve num poema ilustrado
Gonçalo Gomes
Lente e pena dialogam (de forma nem sempre óbvia), pela mão de Duarte Belo e Nuno Júdice, em torno de um Algarve em metamorfose, que se esconde e simultaneamente revela, seja no rosto de estátuas de há muito ou nas fachadas de edifícios de há muito pouco .
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