Flores de Pedra
de Maria João Castro
Estava longe de imaginar que o percurso iniciado, o faria trilhar um caminho repleto de sentimentos e lugares que se agarravam à pele, tatuando-a de maresia. Flores de Pedra constitui um inusitado retrato da sociedade colonial portuguesa, entre a passagem do fin de siècle e os années folies da década de 1920, que traça um paralelo entre as vivências mundanas da capital do império e a atmosfera plácida das possessões além-mar.
É com uma história feita de sombra e luz e que vagueia por entre a arte e a viagem que, de forma singular e diáfana, Maria João Castro inaugura a sua incursão no romance.
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789898904546 |
Editor: | Emporium Editora |
Data de Lançamento: | janeiro de 2019 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 148 x 228 x 19 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 252 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789898904546 |
Romance de época
Raquel L. M.
Romance de época com detalhes de realismo mágico. Investigação oportuna.
Um história e uma viagem
Pedro Pais
Uma história passada no início de Novecentos através de uma viagem pelo império português do Índico: Zanzibar e Goa com regresso ao cais da Europa, Lisboa. Um romance diferente.
Pano de fundo, Zanzibar, colonial e exótica.
João Costa
Como pano de fundo a ilha de Zanzibar do fim do século XIX, colonial e exótica. Como cenários intercalares Lisboa, Paris, Goa e Istambul , lugares de passagem de personagens que se enredam na história de modo ilusório dançando uma vida inventada. Um belo romance histórico.
Cenário histórico
Jaime Bárcia
Flores de Pedra apresenta-se numa narrativa onde o cenário histórico e geográfico nos devolve um olhar cruzado sobre a cultura imperial portuguesa no mundo. Duras épocas - 1900 e 1920 - duas mentalidades, dois universos dicotómicos: a metrópole e a ex-colónia, Zanzibar e Goa, um par de nomes míticos e mitificados por uma história intemporal.
Romance e Viagens
David Faria
Uma cronista de viagens na sua primeira incursão pelo romance histórico. A ascendência da jornada não turística mas colonial. Um final inesperado a explicar toda a trama. Bem conseguido.
Uma história que é uma viagem literal e figurada
Lígia Ferreira
Uma história que é uma viagem literal e figurada, entre África,Europa e Ásia numa mundividência balizado entre o início do século e os Anos 20. A escrita da autora devolve-nos a uma época irónica através de uma narração fluida e poética.
Lisboa-Paris-Goa-Zanzibar
Joel França
Uma grande história passada entre a Lisboa-Paris-Goa e Zanzibar do inicio do século XX e os Anos 20. Pesquisa profunda de base dada através de uma escrita poética envolvente. Um livro a reler.
Uma história belíssima
Marcelo Marques
Flores de Pedra conta-nos uma história belíssima, espalhada por 3 continentes e assente em factos históricos de uma época sedutora, contundente e trágica. Um dos melhores romances dos últimos tempos.
Belle Époque-Anos 20
Manuel Valado
Maria João Castro traz um novo fôlego e vitalidade na narração de uma história que atravessa duas épocas distintas: a Belle Époque e os Anos 20 de Novecentos. Um discurso poético de uma historiadora que vai para além do romance histórico, prendendo-nos numa teia cujo enredo nos faz interrogar até à última página. Promissor.
Um romance fora de série
Martina Luís
Raramente se alia romance histórico e livro de viagens de uma forma tão leve e simultaneamente profunda.
Romance e Viagem
Miguel Fialho
Um livro duplo de romance e viagem que nos remete para os anos do início de século XX. Uma história bem contada.
Um romance inusitado
Carmo Pontes
FLORES DE PEDRA é uma promissora estreia da autora no romance histórico. Enredo, cenários, investigação histórica, articulados de forma apaixonante.
Literatura histórica
Marília Vasconcelos
Flores de Pedra é um romance que só passa despercebido aos desatentos. É literatura historica, poema em forma de prosa, um romance de desassossego e assombro.
Nem tudo é dito...
Cecília Sampaio
Nesta obra nem tudo é dito... muito é subentendido e o restante fica ao critério da imaginação de cada leitor. Há margem para cada um construir a sua própria história dentro de uma narrativa cativante. Excelente incursão da autora no Romance Histórico.
Joia da revelação final
Mariana Lacerda
Com uma escrita precisa e elegante, a autora tece uma história que atravessa o império português do primeiro quartel de Novecentos e se desenrola ao ritmo do desembrulhar de uma prenda. Porém, o invólcro narrativo não deixa adivinhar a joia que é a revelação final.
Para além do romance histórico
Marco Sal.
Flores de Pedra, da autora Maria João Castro vai para além do romance histórico; é um livro sobre pequenos-grandes nadas da existência humana que fala à essência da alma.
A jogar com a ambiguidade. Helder Macedo
J.L.P
Os cenários reconstruídos de Lisboa. Paris, Zanzibar... o mundo. Muita investigação, muito saber, a sustentar a ficção. E a tornar plausíveis as pessoas e os locais do tempo. Há várias frases sugestivas. Subtil demais? Acho que não. Mas certamente a jogar com a ambiguidade.
Qualidade ficcional
Mónica Viegas
A qualidade ficcional da autora revela-se na capacidade de enredar as personagens numa teia literária complexa e de grande rigor histórico. Um livro que se revela a cada nova leitura, feito invulgar num romance português.
Uma história com histórias dentro
Marília Sousa
Uma história com histórias dentro de inegável qualidade literária. Um romance distinto e invulgar.
Depois da história do império português em “Zanzibar. Arte de um (Re) Encontro” um romance em Zanzibar
Carl. Nunez
Depois da autora escrever uma obra de investigação académica sobre o império português em Zanzibar, eis que nos brinda com um romance no mesmo cenário embora contemple outras geografias do império português como Goa. Uma história bem construída e assente numa factologia credível.
Elegância escrita, clareza e poesia da história
Maria Luís F.
A elegância da escrita deste livro leva o leitor a deixar-se levar pela clareza e poesia da história, dos cenários e das envolvências. Uma narrativa que apela aos 5 sentidos com grande evidência e perspicácia.
Desfecho fora de série
Martina St.
Cada frase, parágrafo ou capítulo foram devorados avidamente mas nada fazia antever o desfecho completamente surpreendente. Como agarrar o leitor até à última linha eis a grande mais valia desta obra. Uma história dentro de dois tempos históricos (1900 e 1920), com personagens credíveis que nos emocionam com as suas vivências em atmosferas distintas onde é fácil nos colocarmos, como se assistíssimos à narrativa na plateia de um teatro, completamente arrastados para o ritmo da ficção ora realista ora onírica.
O talismã do final
Tim Lopez
Fiquei particularmente maravilhado com o recurso encontrado pela autora para terminar a narrativa. Que reviravolta na última linha...
Um livro de viagem com um romance dentro
Paulina Rev.
Este é um livro de viagem com um romance dentro. A história tem como pano de fundo factos históricos reais e transporta o leitor por distintas partes do império português em duas épocas icónicas: o final de Oitocentos e a década de 1920. Fluidez narrativa e momentos de brilho literário.
Geografias poéticas
T. Velasquez
Na senda dos livros de viagem que tem vindo a publicar, a autora oferece um olhar poético sobre algumas das geografias do império português a partir de um romance de época de grande profundidade temática e narrativa.
Ficção historiografia
Renata A. A.
Flores de Pedra é um bela demonstração da ficção historiográfica, e de como esta pode dar ao velho romance um invulgar brilho.
Uma narrativa rara
A. Porfírio
Flores de Pedra desenrola-se através de uma narrativa rara onde os distintos cenários originam diferentes histórias. A cereja em cima do bolo: só no último parágrafo da história se tem a verdadeira dimensão da história aproximando o texto de um certo realismo mágico.
Atmosferas coloniais portuguesas
Rui Avelar
Uma história contada a partir de diferentes atmosferas não só do império português e entre Goa e Zanzibar mas contemplando também a Lisboa do “Fin de siècle” e a Paris dos “Années Folles” passando por Istambul a bordo do Expresso do Oriente. Denota-se que o volume é resultado de uma investigação histórica profunda aliada a uma poética de grande leveza.
Um belíssimo romance histórico
Ana Osório
Flores de Pedra é um belíssimo romance histórico escrito com grande à vontade é fruto de uma investigação rigorosa. Um romance que nos transporta para o tempo colonial do início do século XX.