Factos Escondidos da História de Portugal

Apenas uma pequena membrana, separa a história factual da fantasia, sem provas e especulativa! Por isso as fontes primárias são fundamentais para a criação de uma narrativa histórica credível, que estão ausentes em demasia neste livro...

O jornalista segue pistas e dados históricos com provas tão ou mais fundamentadas que as dos "doutos" historiadores que se limitam a repetir a "narrativa" dos cronistas de época. Talvez por essa postura vigente este país só seja reconhecido atualmente por futebolistas... e cães de água.

Um livro de história que de história não tem nada. É um livro baseado numa fantasia, onde o autor tende a adaptar os factos à teoria e não a teoria aos factos. Absolutamente atentatório contra a historiografia. Ridículo.

Dos piores livros de "História". Teorias da conspiração sem qualquer fundamento, fraca e seletiva consulta bibliográfica, pouca ou nenhuma consulta documental.

O autor construiu uma narrativa interessante em que questiona factos históricos, dando-lhes novas interpretações. É um trabalho de leitura interessante que pode apontar caminhos para investigação futura.

Excelente! Com uma história tão nobre e gloriosa de um país tão pequeno e pobre, como foi possível chegar a todas as partes do globo, primeiro que os outros? Só por serem possuidores do conhecimento da época que hoje seria equivalente à conquista do espaço e por os portugueses da época serem destemidos e valentes. Como podem haver portugueses que não tenham orgulho da sua história, quando eles sentes vergonha da sua história, eu sinto vergonha deles e de ter um cartão de cidadão igual. Quanto aos historiadores do regime e governantes não defenderem a história de Portugal nos areópagos internacionais, só pode ser por cobardia ou bajulice que é no que eles são bons. O autor nota-se que diz o que pensa e não está hipotecado a nada nem a ninguém, além de saber muito e ter grande conhecimento do assunto. Viva Portugal e a sua história verdadeira e não a que nos querem impingir!

Se nos livros de economia do autor existem erros básicos, aqui é simplesmente inacreditável. Todo o livro é um conjunto de teorias alucinantes sem qualquer noção da realidade, imagine-se, histórica! Quem tiver a audácia de comprar este livro, tente ver o contraditório. Pode ser até cómico!

Aguardo ansiosamente o segundo volume, onde serão revelados outros segredos ocultos pela historiografia do regime, como a origem alienígena de D. Afonso Henriques (marciano, claramente), facto ignorado pelos investigadores da academia portuguesa, por razões que JGF inventará. Não é para levar a sério. Mera diversão.

O autor apostou no conspiracionismo de forma a tornar o livro mais vendável. Se o leitor quiser um bom livro de história, esta obra não será de todo a mais indicada.

Caro Leitor, não se deixe enganar e não compre gato por lebre. Isto não é História (daquela com H maiúsculo). São estórias, estorietas, fait divers requentados. Teorias fracas, já amplamente contextualizadas e/ou rebatidas, novamente vendidas como factos a leitores inocentes. Por entre um chorrilho de erros de palmatória, o autor demonstra alguma honestidade, justiça lhe seja feita, e explica como organizou a sua "investigação". Páginas da internet, artigos mais ou menos duvidosos, teses ultrapassadas, e uma ou outra fonte credível. Isto, naturalmente, faz soar todos os alarmes e suspeitar que não só o autor não sabe o que é fazer investigação em História, como nos faz questionar se tem noção dos vieses cognitivos a que se sujeitou ( cherry picking, Dunning-Kruger, etc.). Num rasgo de clarividência, o autor parece antever críticas ferozes vindas de quem realmente dedica a sua vida a tentar fazer a melhor História possível. Talvez por isso, para se defender, recorra imediatamente à desculpa de que "os maus do regime", assalariados do sistema, têm interesse em manter a narrativa da "História oficial" (o que é isso?). É evidentemente uma ofensa infantil usada com objectivos de alimentar polémicas e, talvez, vender mais uns exemplares. Leituras diferentes da História são sempre interessantes, desde que feitas com conhecimento, com provas, com bons argumentos. Mas, infelizmente, não é isso que JGF nos dá. O que JGF mostra ao longo deste infeliz título é um muito reduzido e fraco conhecimento de história da cartografia, de paleografia, de história da cosmografia, de história da navegação, etc. Então e se este panfleto não é História, é o quê? Bem, sugiro que o caro Leitor não pague para o tirar a limpo. Há opções bem melhores (e que não incluem o "1421", de Gavin Menzies), como se pode escutar na perspicaz crítica ao livro feita no podcast "Falando de História". As árvores gastas para fazer o papel deste livrito de JGF mereciam melhor sorte.

O autor apresenta teorias sem qualquer rigor ou fundamentação científica e tenta vendê-las enquanto factos. O livro é, essencialmente, uma mixórida de teorias mal amanhadas sobre História de Portugal, todas elas já desmontadas por historiadores sérioes. O livro está ainda cheio de erros factuais graves, que poderiam ser corrigidos recorrendo, por exemplo, à Wikipédia, site que o autor afirma utilizar. E como se tudo isto não bastasse, o autor assume, ao longo de todo o livro, um tom de sobranceria inaceitável, atacando e rebaixando constamente a profissão dos historiadores simplesmente por estes não darem - como o autor dá - atenção a teorias mirabolantes e sem fundamento.

Este livro é um mau livro de história. Não conhece a historiografia portuguesa, apesar de a atacar constantemente, e não conhece a mais básica metodologia da área. Está pejado de erros factuais, não passando de deduções e interpretações dúbias. Infelizmente pouco se aprende sobre história.