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Eu que Servi o Rei de Inglaterra

Livro 1

de Bohumil Hrabal

editor: Edições Afrontamento, maio de 2008
Eu que Servi o Rei de Inglaterra é um dos mais conhecidos livros de Bohumil Hrabal, e talvez o mais traduzido no mundo inteiro. Está escrito na primeira pessoa e o protagonista, um empregado de mesa, conta a sua história, e conta-a numa sequência interminável de momentos especiais e de apurado humor. Com 15 anos começa a vida profissional no Hotel Praga Dourada, e chega longe, a hoteleiro milionário, acabando no entanto purificado na solidão das florestas da Boémia, e escritor.
Pikkolo cedo aprende que a vida roda em torno do dinheiro: quando, criança ainda, vende salsichas na estação de caminhos de ferro, sabe aproveitar-se da pressa dos viajantes para os enganar descaradamente. Hotéis e restaurantes são para ele o cenário desejado das coisas boas: banquetes, petiscos, brincadeiras com «meninas», cenário em que o criado é o adorno, e o seu prestígio são as regras da arte de servir. Ver tudo, ouvir tudo, e ao mesmo tempo nada ver, nada ouvir, essa é a missão de Pikkolo a quem o mordomo Skrinávek, aquele que conhece todas as regras e nunca falha, explica a causa de tanta sabedoria: «É que eu servi o rei de Inglaterra». Mas Pikkolo sabe que apesar do fraque, apesar de ter servido o rei de Inglaterra ou o imperador da Abissínia, um criado de mesa não deixa de ser um criado de mesa, não pode alimentar a ilusão de ser superior aos senhores, personagens de categoria, bêbados, ridículos, que ele, o criado, serve e tão bem conhece.

Eu que Servi o Rei de Inglaterra

de Bohumil Hrabal

Propriedade Descrição
ISBN: 9789723602050
Editor: Edições Afrontamento
Data de Lançamento: maio de 2008
Idioma: Português
Dimensões: 146 x 229 x 16 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 200
Tipo de produto: Livro
Coleção: Fixões
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789723602050
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
Bohumil Hrabal

Bohumil Hrabal (1914-1997) é um dos maiores escritores checos do século XX, a par de Jaroslav Hašek, Karel Capek e Milan Kundera. Eterno compincha de caneca erguida nas tabernas de Praga, amigo da boa cerveja e de gatos (a ordem é aleatória), cedo se deixou seduzir pelos encantos da capital checa. Cursou Direito, que nunca exerceu, viveu a ocupação nazi e o estalinismo do pós-guerra, e teve um sem-fim de ofícios, nos quais beberia a inspiração para os seus livros: de ferroviário durante a guerra (Comboios Rigorosamente Vigiados, 1965, adaptado ao cinema em 1967) e prensador de papel (Uma Solidão Demasiado Ruidosa, 1976) a contraregra e telegrafista. As suas obras circularam clandestinamente após a Primavera de Praga, foram banidas e queimadas, e, a par de outros intelectuais, Bohumil Hrabal foi acossado pelo regime comunista e pelos censores do Estado. Distinguiu-se pela publicação de obras como Eu que Servi o Rei de Inglaterra (1971), A Terra Onde o Tempo Parou (1973) e Terno Bárbaro (1973), pelo humor grotesco e irreverente e pela obsessão com o discurso autêntico e pitoresco do seu povo. No seu último dia neste mundo, caiu da janela do quinto andar num hospital de Praga, ao dar de comer aos pombos.

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