Estamos no Vento
de Fernando Namora
«O leitor pegará então desprevenidamente em Estamos no Vento. Pensará que vai usufruir um texto de exclusiva ficção. Desde logo, porém, começa a perceber que Namora o enleou numa armadilha eloquente. Aqui se encontra, pelo menos para mim, um dos melhores méritos desta narrativa. O processo realizado pelo escritor colhe eficazmente o leitor para um texto verdadeiramente cultural, ou melhor dizendo, autenticamente didáctico. [Livro ao mesmo tempo de cativante beleza e de pujante motivação cultural […]»
Fernando Luso Soares
«[…] Estes momentos, tal como os diálogos com os netos, são dos mais vivos de todo o livro. Poderia rastrear outros aspectos – e muitos seriam – em que a lúcida análise do autor se demora […] Se, porém, ao que ficou escrito, acrescentar que o presente volume é dos mais bem documentados e palpitantes que tenho lido sobre a problemática em causa, numa perspectiva sociológica, nem será preciso referir a excelência de uma escrita, toda ela vigor, modernidade, transparência, para o situar entre as mais significativas obras do escritor.»
José Manuel Mendes
| ISBN: | 9789721040366 |
| Editor: | Publicações Europa-América |
| Idioma: | Português |
| Dimensões: | 138 x 207 x 14 mm |
| Encadernação: | Capa mole |
| Páginas: | 236 |
| Tipo de produto: | Livro |
| Coleção: | Obras de Fernando Namora |
| Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
| EAN: | 5601072110205 |
Romancista, ensaísta, poeta e também pintor (1919-1989). Detentor de uma obra vasta e multifacetada, iniciou-se na prosa em 1938 com As Sete Partidas do Mundo, ficção em moldes presencistas. Notabilizou-se com Fogo na Noite Escura (1943). Mais tarde, em 1948, escreveu a 1ª série de Retalhos da Vida de um Médico, e em 1963 escreveu a 2ª série. Trata-se de uma obra marcada pela vivência da sua profissão de clínico. Em 1954 saiu O Trigo e o Joio. Nessa mesma década sofreu Namora a influência do existencialismo, visível em obras como O Homem Disfarçado (1957) e Cidade Solitária (1959). O Rio Triste, publicado em 1982, é, porventura, um dos seus melhores romances.
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