10% de desconto

Escarpas

de Gastão Cruz

editor: Assírio & Alvim, março de 2010
Premiado em 2009 como Prémio Correntes d’Escritas, pelo seu livro A Moeda doTempo,Gastão Cruz regressa agora com um novo livro de poesia: Escarpas.

ESCARPAS

Tantos vieram para quem estar vivo
foi ouro em que seu ferro converteram;
pelo dia chamados tantos eram
que como lençol negro a luz cobriam,

obscura multidão tal o vazio
lugar universal que biliões
de anos-luz levaria a percorrer,
nuvens de aves morrendo em sucessivo

quebrar do tempo nas escarpas gastas
da passagem; mas como atravessar
o vazio sem tempo, aquele que há-de

ser o tempo de todos? Tantos vieram
mudar seu ferro em erro, é de viver
e morrer que se trata, ferro em ferro

Escarpas

de Gastão Cruz

Propriedade Descrição
ISBN: 978-972-37-1482-1
Editor: Assírio & Alvim
Data de Lançamento: março de 2010
Idioma: Português
Dimensões: 145 x 205 x 7 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 96
Tipo de produto: Livro
Coleção: Poesia Inédita Portuguesa
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 9789723714821
Gastão Cruz

Poeta e ensaísta português, Gastão Cruz nasceu em 1941, na cidade de Faro, no Algarve, e licenciou-se pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em Filologia Germânica. Professor do ensino secundário, o autor exerceu paralelamente, entre 1980 e 1986, a carreira de leitor de Português no King's College de Londres e dirigiu, nos anos 70 a 90, após a morte de Carlos Ferreira, o grupo de teatro Teatro Hoje/Teatro da Graça que ajudou a fundar. Traduziu vários textos dramáticos, de autores como Strindberg, Shakespeare e Jean Cocteau. Ainda muito jovem, com apenas 19 anos, Gastão Cruz, manifestando já um grande apego pelo texto poético, publica o seu primeiro livro, A Morte Percutiva, no volume coletivo intitulado Poesia 61, que compila textos de uma plêiade de cinco jovens poetas: Casimiro de Brito, Fiama Hasse Pais Brandão, Luiza Neto Jorge e Maria Teresa Horta. Autor de uma obra muito diversa, publicou, entre outros, os seguintes títulos: A Morte Percutiva; A poesia Portuguesa Hoje, 1973; Campânula, 1978; Orgão de Luzes; Transe (1960-1990); As Pedras Negras, 1995; Poesia Reunida, 1999; Crateras, 2000 que recebeu o Prémio D. Dinis. Faleceu a 20 de março de 2022.

(ver mais)
Dias e Dias

Dias e Dias

10%
Assírio & Alvim
13,30€ 10% CARTÃO
A Papoila e o Monge

A Papoila e o Monge

10%
Assírio & Alvim
16,65€ 10% CARTÃO
Óxido

Óxido

10%
Assírio & Alvim
11,10€ 10% CARTÃO
Fogo

Fogo

10%
Assírio & Alvim
11,10€ 10% CARTÃO
De Quatro e Cinco

De Quatro e Cinco

10%
Assírio & Alvim
11,10€ 10% CARTÃO
Falsa Partida

Falsa Partida

10%
Assírio & Alvim
9,99€ 10% CARTÃO