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Dores Menstruais Não São Normais

Endometriose: a doença desconhecida que afeta 1 em cada 10 mulheres

de Catarina Maia

editor: Manuscrito Editora, setembro de 2022
Era mulher, estava a menstruar e as dores faziam parte. Era tudo «normal». Não era.
Durante vários anos, Catarina Maia sofreu com dores menstruais agonizantes. Era como se, todos os meses, tivesse uma varinha mágica a trabalhar dentro do seu corpo, sem dó nem piedade. Continuamente, procurou ajuda. Continuamente, os médicos desvalorizaram: era mulher, estava a menstruar e as dores faziam parte. Era tudo «normal».

Não era. Nove anos após a primeira menstruação, Catarina foi diagnosticada com endometriose, uma patologia desconhecida e de difícil diagnóstico que afecta uma em cada dez pessoas que menstruam. Determinada a divulgar a doença, criou a página O Meu Útero, um espaço de partilha sobre endometriose e de combate à normalização das dores menstruais.

Baseando-se na evidência científica mais actual, e com recurso a testemunhos de médicos e especialistas, a autora reúne, agora, em livro, toda a informação a que gostaria de ter tido acesso, com noções úteis e claras sobre o que é a endometriose e quais os seus sintomas endometriose, como e onde procurar ajuda e quais os tratamentos para enfrentar a doença.

Dores Menstruais Não São Normais

Endometriose: a doença desconhecida que afeta 1 em cada 10 mulheres

de Catarina Maia

Propriedade Descrição
ISBN: 9789899087422
Editor: Manuscrito Editora
Data de Lançamento: setembro de 2022
Idioma: Português
Dimensões: 159 x 235 x 14 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 232
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Saúde e Bem-Estar > Vida Saudável
EAN: 9789899087422
e e e e e

Muito Bom

Beatriz Marques

O livro foi recomendado no meu contexto profissional e sem dúvida correspondeu às expectativas. O assunto é muito bem retratado, de fácil leitura. Recomendo a qualquer pessoa que precise de saber mais sobre o assunto.

e e e e e

muito últil e relevante

CM

Este livro reúne o trabalho de pesquisa incrível e independente, levado a cabo pela Catarina Maia, a quem foi diagnosticada endometriose e adenomiose. Sigo o trabalho da Catarina há algum tempo, mas mais atentamente desde que partilho do seu diagnóstico e posso afirmar que foi uma tábua de salvação em muitos momentos, considerando doenças que são ainda muito pouco conhecidas e reconhecidas e, como tal, também o é a informação sobre os seus efeitos e formas de tratamento. Recomendo, sobretudo para quem recebe este diagnóstico e procura saber mais.

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sem tabus

Pedro Antoninho

A Catarina é uma “guerreira”, uma mulher de fortes convicções que nos indica, de forma clara e sem tabus, como reagir às adversidades da endometriose e encarar as dores menstruais como um factor não normal da existência feminina - como o próprio título o indica. Neste livro, descobrimos testemunhos, informação clínica e conselhos para uma melhor compreensão do tema. É para ler com discernimento e para reflectir sobre como a sociedade civil lida com a endometriose. Diria até que este é um daqueles livros obrigatórios, tanto para as mulheres que buscam por ajuda neste campo, como para todos os homens que reconhecem e respeitam a condição feminina e procuram tratar o assunto com a seriedade necessária.

Catarina Maia

Nascida e criada em Lisboa, formou-se em Comunicação Social e Cultural, com especialização em Jornalismo, na Universidade Católica Portuguesa, e é mestre em Ciências da Comunicação pela mesma instituição. Criou, em 2017, o blogue e página de Instagram O Meu Útero, nos quais desenvolve um trabalho de consciencialização sobre a endometriose, repetindo que as «dores menstruais não são normais». Sob este lema, partilha regularmente testemunhos e experiências de mulheres que lidam com a endometriose e com as suas consequências. Freelancer em criação de conteúdos e gestão de redes sociais, publicou, em 2020, de forma independente, Ilustrário do Amor Próprio, uma obra que reúne 69 expressões de masturbação feminina ilustradas por 69 artistas em Portugal. Em 2022, e apesar da endometriose, abraçou um dos mais ambiciosos projetos da sua vida: a maternidade.

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