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editor: Palimage, outubro de 2015
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Neste livro de poemas Álvaro Alves de Faria constrói e descontrói o nosso Desviver, com a dor profunda de quem perdeu a antiga doçura. É a afirmação mais significativa de sua trajetória poética. Um apelo sincero a sensibilidade. Sem dúvida, o limiar de um novo ciclo que se abre agora em sonoros significados, que nos remetem também a auto-reflexão. Efeito consciente na construção dos versos, na busca da palavra certa, nos focos de sonoridade ampla, na relação vida e transformações identificadas ao longo do caminho. É como se o poeta estivesse de volta de um longo percurso e, pleno de símbolos, nos indicasse a sobreposição do que foi e do que poderia ser entendido. É de se ver e notar a profundidade de informações com possibilidade histórica, num revezamento representativo dentro da própria obra. Desviver marcará a trajetória do grande poeta que, sem dúvida alguma, entrará na constelação mais ampla da poética universal.

Desviver

de Álvaro Alves de Faria

Propriedade Descrição
ISBN: 9789897031342
Editor: Palimage
Data de Lançamento: outubro de 2015
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 210 x 3 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 60
Tipo de produto: Livro
Coleção: Palavra Poema
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 9789897031342

SOBRE O AUTOR

Álvaro Alves de Faria

Prémio de Poesia Guilherme de Almeida de 2019, pelo conjunto da obra, São Paulo.
Da Geração 60 de Poetas de São Paulo, Álvaro Alves de Faria é um dos nomes mais significativos. Autor de mais de 50 livros, incluindo poesia, novelas, romances, ensaio literário, livros de entrevistas com escritores e peças de teatro. Mas é fundamentalmente poeta. Como jornalista cultural, pelo seu trabalho em favor do Livro, recebeu por duas vezes o Prémio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, em 1976 e 1983, e por três vezes o Prémio Especial da Associação Paulista de Críticos de Arte, em 1981, 1988 e 1989. Recebeu ao longo dos anos os mais importantes prémios literários do país. A sua peça de teatro "Salve-se quem puder que o jardim está pegando fogo" recebeu o Prémio Anchieta para Teatro, um dos mais importante dos anos 70 no Brasil. A peça, no entanto, foi proibida a encenação 15 dias antes da estreia e permaneceu censurada até a abertura política no país, quase no fim da ditadura. Foi o iniciador, nos anos 60, dos recitais públicos de poesia em São Paulo, quando lançou o seu livro O Sermão do Viaduto, em pleno Viaduto do Chá, então o cartão-postal da cidade. Com microfone e quatro altifalantes realizou nove recitais no local e foi preso cinco vezes como subversivo pelo DOPS – Departamento de Ordem Pública e Social. Voltou a ser detido em 1969, por desenhar os cartazes do então clandestino Partido Socialista Brasileiro. Há mais de 15 anos que se dedica à poesia de Portugal, país onde tem 12 livros publicados – 11 de poesia e uma novela. Essa trajetória na terra dos seus pais começou quando representou o Brasil no III Encontro Internacional de Poetas na Universidade de Coimbra, em 1998, a convite de Graça Capinha, tendo sido, então, o nome mais discutido no evento. Foi o poeta homenageado, em 2007, no X Encontro de Poetas Ibero-americanos, de Salamanca, em Espanha, nesse ano dedicado ao Brasil, convidado pelo poeta peruano-espanhol Alfredo Perez Alencart, da Universidade de Salamanca. Teve publicada, no evento, uma antologia de poemas – Habitación de Olvidos (Fundación Salamanca Ciudad de Cultura), com seleção e tradução de Alfredo Perez Alencart. Participa em mais de 70 antologias de poesia e contos no Brasil e em vários países. É traduzido para o espanhol, francês, húngaro, italiano, inglês, japonês e servo-croata.

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