Deixar África
SINOPSE
Se deixar África foi um trauma para os portugueses radicados em Angola e Moçambique, que razões o ditaram? O que aconteceu nessas duas maiores colónias portuguesas que impulsionou a sua saída? Que promessas fizeram os decisores militares e políticos do pós-25 de Abril e quais ficaram por cumprir? Que diplomas de expropriação e cerceamento de direitos vigentes foram criados?
Que retrato socioeconómico de Angola traçou o então ministro da Economia, Vasco Vieira de Almeida? O que foi feito para que pudessem salvar parte das poupanças? Como se processou a fuga até aos pontos de embarque? Como se vivia no campo de refugiados de Nova Lisboa, equiparado a um campo nazi por um capitão do MFA? Como foi a epopeia dos aportados a Portugal em traineiras e dos que se acolheram na África do Sul? O que fizeram as autoridades pelos portugueses que estavam nas prisões dos Movimentos armados? E se não houve uma guerra civil em Moçambique antes da independência, por que partiram quase todos os portugueses?
O que foi negociado nas reuniões secretas entre Melo Antunes e a delegação da Frelimo na capital da Tanzânia, antes do Acordo de Lusaca? O que aconteceu em Lourenço Marques no dia 7 de Setembro de 1974 e no massacre de brancos em 21 de Outubro? Que legislação emitiu o Governo de Transição e o Alto-Comissário, Vítor Crespo? E o que se passava nos campos de reeducação da Frelimo, para onde tantos portugueses foram levados?
DETALHES
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789722082952 |
Editor: | Dom Quixote |
Data de Lançamento: | setembro de 2024 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 156 x 235 x 27 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 424 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > História > História de Portugal |
EAN: | 9789722082952 |
OPINIÃO DOS LEITORES
Deixar África
Rui Pinto
Esta é mais uma história da qual o meu país se deveria envergonhar. Refiro-me à descolonização de Angola e de Moçambique. A autora, muito bem documentada, dá-nos um relato fiel do que aconteceu após o 25/4. Todos nós certamente têm ou tivemos, um amigo ou até familiar, que passaram por essa difícil fase. E ao percorrer as páginas deste livro, revemos muitos dos casos de que tivemos conhecimento nesse período: muitas injustiças, muita descriminação e muitas atrocidades. E tudo isso, graças às incompetências e aos interesses de quem comandava. Um livro a não perder, para quem porventura tenha uma ideia mal formada sobre os intervenientes diretos: os colonizadores (gente portuguesa).
A eterna questão da Descolonização
Miguel Rodrigues
Esta obra, a segunda parte de um tríptico literário de não-ficção, vem-nos desvelar muitos aspetos ainda não tratados anteriormente e, surpreendemente, abandonados ao esquecimento, até agora. Obra fundamental, desde já, na eterna questão da (Des)colonização portuguesa.
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