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Da Terra e da Água

«Em Prosa Provavelmente…»

de José Manhente

editor: Mosaico de Palavras, dezembro de 2012
Em 25 contos, Portugal e essa coisa actualmente incompreensível de ser português - e gostar ainda de sê-lo - são desfiados e desvendados perante o olhar do leitor. Provavelmente, não terá surgido, nas últimas décadas, na literatura portuguesa nenhuma outra obra onde os múltiplos, díspares e incoerentes traços que enformam a roupa de um luso surjam tão bem entrelaçados como em Da terra e da água, de José Manhente. Lá temos a farpela com que se faz o carácter de um português vendilhão do templo, do migrante dividido entre duas pertenças, do poeta falhado mas sempre iludido, do suicida (e do suicídio) do interior, do herói anónimo, do excêntrico amante de livros numa terra de seguidores das "anglo-saxonices", dos/das seculares anikis bobós que se banham no rio interdito, do patrão cru e ignaro que sonha ainda com escravos, do soldado sem guerra e que a faz contra si próprio… E há o magistral duo avô-neto alentejanos que, tal como os autênticos antepassados, ainda sabem ver o verdadeiro valor de uma moeda… mais do que aqueles que a trocaram pelo diabólico e castrador euro. Poderá haver prova maior de que o que vem de lá de fora foi o que sempre nos cerceou as pernas?... Nem a pimenta da Índia nem o euro dos teutónicos alguma vez fizeram bem a um país que tanto é de água como de terra…

Da Terra e da Água

«Em Prosa Provavelmente…»

de José Manhente

Propriedade Descrição
ISBN: 9789898253958
Editor: Mosaico de Palavras
Data de Lançamento: dezembro de 2012
Idioma: Português
Dimensões: 139 x 209 x 9 mm
Encadernação: Capa mole
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Contos
EAN: 9789898253958
José Manhente

José Manhente nasceu em 22 de Outubro de 1979, no Hospital de Santo António, cidade do Porto, seu atual local de trabalho.
Eterno estudante na faculdade da vida, o jovem autor aspira atualmente concluir os seus estudos com uma licenciatura em Ciências da Comunicação, tendo em Manuel António Pina a sua principal referência como jornalista e, in pectorem, enquanto seu poeta de eleição.
Por opções ecléticas e de versatilidade própria, lança obras em ciclos literários rotativos, isto é, Poesia primeiro e Prosa depois. Tem dois livros publicados em edição de autor: Fragmentos Noturnos (2010) e o polémico romance Se um Dia a Paz Vier a Prestar (2011), em que o autor, inspirado na causa ambientalista do Movimento Cívico de Barqueiros, denuncia a poluição causada pelo oportunismo político, com farpas afiadíssimas contra os exploradores de caulinos nesse núcleo habitacional.
Este terceiro livro, O Outro Rosto da Pedra, é assumidamente um ponto de viragem poética no seu curto trajeto de escrita, ficando sempre no vago místico dos ares literários a enraizada promessa à Mário Cesariny: «Eu logo passo outra vez, em prosa provavelmente».

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