Conta-me Uma Adivinha
de Tillie Olsen
Saiba mais sobre preços e promoções consultando as nossas condições gerais de venda.
Saiba mais sobre preços e promoções consultando as nossas condições gerais de venda.
DATA PREVISTA DE ENTREGA
A data prevista de entrega pode ser alvo de alterações e recálculos, nos seguintes cenários não exclusivos: caso o pagamento não seja efetuado de imediato; o cliente altere a sua encomenda; exista uma diferença na disponibilidade de um artigo; necessidade de um pagamento suplementar; entre outros.
Pode consultar a data prevista de entrega da sua encomenda no último passo do checkout e confirmar a mesma nos detalhes da encomenda a partir da área de cliente
EM STOCK
PRÉ-LANÇAMENTO
DISPONÍVEL
OFERTA DE PORTES
Oferta de Portes válida para entregas nos Açores e Madeira, em todas as encomendas enviadas por Entrega Standard. Ofertas de portes válidas para encomendas até 10 kg.
Promoção válida para encomendas de livros não escolares registadas até 31/12/2024. Descontos ou vantagens não acumuláveis com outras promoções.
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789726082804 |
Editor: | Antígona |
Data de Lançamento: | novembro de 2016 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 134 x 210 x 12 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 152 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Contos |
EAN: | 9789726082804 |
Um livro "doméstico"
SMC
Um livro de contos breves que se entrelaçam. Gostei particularmente do que dá título à obra e da forma como a autora, através das personagens, aborda a velhice. Um livro "doméstico" que se lê num sopro. Recomendo!
A (re)construção da escrita feminista
Ana
Há uma singeleza na forma rústica, sofrida, como (a sua escrita) sobreviveu, que nos deixa desconfortáveis e é esse desconforto que interessa; custa, é deselegante, há crueza, mas é porque se aproxima muito da realidade, dos processos sub-reptícios que engolem meninas, raparigas, mulheres e idosas… um dorido quase meigo que embala e deixa dormente, que vai sugando as energias e faz uma pessoa deixar-se abandonar, desistir de si pelas crianças, pela família, pela casa, pelas exigências profissionais, pelas conveniências sociais; uma absorção contínua, até ficar pele e osso, memórias desidratadas, encarquilhadas; quase sem húmus para sustentar as pequenas conquistas, quase sem ar para insuflar algumas alegrias. Tillie Olsen (sonoridade doce) oferece-nos a construção do seu estilo, durante uns dolorosos 7 anos; desde uma espécie de escrita folk, quase naïf, até uma complexa teia de técnicas narrativas não lineares, mas suficientemente suaves para permitir uma leitura bem cadenciada. Portanto, este livro conta também a história da construção de uma escritora. O prefácio de Diana Almeida é um pau de dois bicos, como todos aqueles que se respeitam pela excelência; a sua contextualização sociocultural e biográfica oferece muito para uma leitura mais profunda e ajustada, como também pode enviesá-la. Também de louvar a esforçada e nada facilitada tradução de Manuela Gomes. Capa apelativa e cuidada no tema e no design, bem enquadrada com o conteúdo das estórias, também na época; no entanto, basta olhar na badana para a bela foto de Tillie, para perceber que não poderia ser mulher de usar verniz. Mais uma vez, parabéns à Antígona por investir na qualidade.