Como Parar o Tempo
de Matt Haig
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O meu nome é Tom Hazard. Pareço ter 40 anos, mas não se deixe iludir… sou muito mais velho do que isso. Séculos mais velho. E este é o meu perigoso segredo.
Fui contemporâneo de Shakespeare, vivi em Paris nos loucos anos 20, cruzei os mares de uma ponta a outra. Eternamente a fugir do meu passado e à procura daquilo que me foi roubado. Mas sem identidade ou raízes, a vida eterna pode tornar-se um vazio.
Numa tentativa de voltar à normalidade, arranjei trabalho como professor de História. (Quem melhor para relatar o passado do que alguém que o viveu realmente?) Talvez desta forma consiga perder o medo de viver.
A única regra para pessoas como eu é nunca se apaixonarem. Infelizmente, descobri isto tarde demais.
Escrito com alma e coração, Como Parar o Tempo celebra aquilo que nos torna humanos e ensina-nos uma verdade universal: a vida deve ser vivida sem medos.
«Matt Haig retrata bem a condição humana, tanto o seu lado brilhante como o negro.»
Neil Gaiman
«Repleto de humor e sentido de humanidade, características marcantes de Haig, Como Parar o Tempo é uma excitante viagem por séculos de História. Gloriosamente enternecedor»
Sunday Mirror
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789898869470 |
Editor: | TopSeller |
Data de Lançamento: | outubro de 2017 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 152 x 228 x 21 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 320 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789898869470 |
Opinião em Jeito de História
Ines Lopes
Há uns dias falava com uma amiga sobre a leitura deste livro, questionei-a sobre o que achava da escrita do autor, pois eu estava super entusiasmada por o ler, mas notava que andava a “empurrar” o livro, não conseguia que fluísse a leitura, e sim demorei imenso a lê-lo. Dizia-lhe, estou a gostar da historia e da ideia mas está difícil… Este livro foi 1 ensinamento, não só pelo seu conteúdo mas pela maneira c/o a sua leitura me ensinou. Confesso que só hoje de manhã (terminei a leitura ontem a noite), consegui perceber o porquê de tudo isto! Um livro sobre a Perda e a aprendizagem de saber viver o Presente! Viajamos cm Tom, ao longo do tempo, cruzamos séculos diferentes, acompanhamos a diferença dos hábitos, das culturas, o evolucionismo, as crenças e superstições. Voltamos ao presente, e no capítulo seguinte acompanhamos o eu de Tom num passado próximo, ou num passado mto distante enquanto criança. A personagem com dor de Ser, constrói-se ao longo de todo o livro. Um homem q tem a doença da longevidade q não a encara c/o dádiva mas c/o tormento e maldição por ter q viver séculos escondido, por não ter direito a amar p/ não colocar em perigo quem gosta. Um bigeminismo de sentimentos toldado pela capacidade de absorver tantas descobertas que foram surgindo cm o tempo, mas numa balança desigual por obrigatoriamente perder sempre aquelas que ama! Um livro q fala sobre a ansiedade dos tempos modernos, a incapacidade de acalmarmos a mente e vivermos e saborearmos as dádivas de 1 dia de cada vez, uma hora devagar repleta de cada minuto cm todos os seus segundos. A noção que se instala quando nos apercebemos que se vivermos temendo o futuro, podem decorrer anos, séculos e milénios mas na realidade não vivemos um só dia! Percebo agora, que o livro não se tornou pouco fluido por causa da história ou por causa da escrita do autor. Tornou-se lento pela minha interpretação talvez até um pouco poética da dor de ser… “Nada fixa uma coisa à memória de modo tão firme como o desejo de esquecer”
Um bom livro
Tânia
comprei este livro após ter lido "A Biblioteca da Meia Noite" e apesar de ter gostado mais do primeiro, achei este um livro de fácil leitura e com uma história interessante, com o protagonista a passar por vários séculos da história, com encontros com personagens conhecidas como Shakespeare ou F. Scott Fitzgerald. Brevemente será adaptado ao cinema.
Leitura compulsiva
Jorge Pereira
Li o livro de forma quase compulsiva, devido aos vários meandros e surpresas que a mesma contém.
Um livro cheio de surpresas!
Ana
Este é um daqueles livros, que em vez de nos deixar empolgados em descobrir quem é o vilão, ou que é que matou quem, nos proporciona uma viajem por tempo ilimitado pelas suas 318 páginas e nos deixa com vontade de ler o que vem depois. O tempo que cada pessoa levar a refletir, a imaginar, a pensar e a filosofar por estas páginas, é o tempo que queira dedicar a si próprio, é a oportunidade que quiser dar a si próprio/a de poder ter uma outra faceta, outra perspetiva da vida, do que sentimos e de como nos relacionamos connosco e com os outros.