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Com os Holandeses
de J. Rentes de Carvalho
editor:
Quetzal Editores, junho de 2011
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"Sobre o clima, os costumes, as manhas, a bruteza, os vícios, a má comida... A lista começou com Júlio César, alongou-se no decorrer dos séculos, tem casos extremos como o do mal-agradecido Voltaire que, em vez de dar graças pelo refúgio oferecido, sintetizou venenosamente os Países Baixos em "Canards, canaux et canailles". Jesuíta e diplomata, António Vieira disse pior, mas diplomaticamente. De facto são muitos os críticos mordazes de um país em que outros só vêem campos de tulipas, moinhos a rodar serenamente, montes de queijo, diques, água, abundância de belas raparigas loiras e desempenadas. Assim, o optimista Ramalho Ortigão escreveu a suave aguarela que, para muitas gerações, funcionou como relato exemplar de um país exemplar. O meu caso difere."
| Propriedade | Descrição |
|---|---|
| ISBN: | 9789725649176 |
| Editor: | Quetzal Editores |
| Data de Lançamento: | junho de 2011 |
| Idioma: | Português |
| Dimensões: | 149 x 233 x 14 mm |
| Encadernação: | Capa mole |
| Páginas: | 176 |
| Tipo de produto: | Livro |
| Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
| EAN: | 9789725649176 |
| Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
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Com os Holandeses
Rui Pinto
(1136) “Com os Holandeses”, um romance que nos fala sobre a Holanda dos anos 70 é de certo modo, considerando o conteúdo, semelhante ao romance “A Ira de Deus Sobre a Europa”, do mesmo autor. É sem sombra de dúvidas uma obra extraordinária. O autor retrata-se em relação à Holanda, o país que o acolheu, com frontalidade nos bons e maus juízos (mais maus que bons), sobre a Holanda e os seus cidadãos. É a sua opinião e, que naturalmente deve ser respeitada. Mas à pergunta que o leitor atento possa ir fazendo ao percorrer as páginas do livro: “Por que razão o autor continua a viver na Holanda?” É preciso ler até ao fim. Rentes de Carvalho dá-nos a resposta. Não perca a oportunidade de ler este livro caro leitor, pois é muito bom.
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Imprescindível
Daniel António Neto Rocha
Rentes de Carvalho mostra-nos de forma clara e suscinta o pensamento e cultura de um país que está na vanguarda europeia. Um bom exercício para perceber alguns traços da moderna Holanda.
J. Rentes de Carvalho
De ascendência transmontana, J. Rentes de Carvalho nasceu em 1930, em Vila Nova de Gaia, onde viveu até 1945. Obrigado a abandonar o país por motivos políticos, viveu no Rio de Janeiro, em São Paulo, Nova Iorque e Paris, trabalhando para jornais como O Estado de São Paulo, O Globo e o Expresso. Em 1956 passou a viver em Amesterdão, onde se licenciou (com uma tese sobre Raul Brandão) e foi docente de Literatura Portuguesa entre 1964 e 1988. Dedica-se desde então exclusivamente à escrita e a uma vasta colaboração em jornais portugueses, brasileiros, belgas e holandeses, além de várias revistas literárias. Escreveu romances, contos, diário, crónica, e guias de viagem ou ensaios. Vive entre Amesterdão e Estevais (Mogadouro), metade do ano em cada sítio.
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