Columbários & Sangradouros

de Alexandre Nave

editor: Quasi Edições, abril de 2003
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VII - Os algodões são nuvens mortas 1 Os algodões são nuvens mortas que / sabemos guardar // os corações brancos de tocar os / filhos que nele parimos // medas enfiadas nas mãos somos / muitas, rodamos ao vento // choramos o sangue que o vem tingir. Estreia de Alexandre Nave, poeta metafórico de pendor catastrófico ou visionário. Um primeiro livro pleno de imagens maduras e surrealizantes. Prémio PEN Club para a primeira obra, 2003, e Prémio Internacional de Poesia Leon de Filipe, 2002..

Columbários & Sangradouros

de Alexandre Nave

Propriedade Descrição
ISBN: 9789895520237
Editor: Quasi Edições
Data de Lançamento: abril de 2003
Idioma: Português
Dimensões: 194 x 144 x 14 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 80
Tipo de produto: Livro
Coleção: Uma existência de papel
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 9789895520237
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
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Apresentação:

Paulo

A Biblioteca Municipal nº2, no Vale da Amoreira, acolheu, hoje, a apresentação do livro de poesia “Columbários & Sangradouros”, de Alexandre Nave, obra que valeu ao escritor o I Prémio Internacional de Poesia “Léon Filipe”. O livro foi apresentado por Pedro Sena-Lino, um crítico de poesia, que descreveu a obra de Alexandre Nave como uma “poesia pós-naturalista”. Pedro Sena-Lino afirma que a grande originalidade deste jovem escritor reside na grande “objectividade dos poemas, na sua coerência, na liberdade e na invenção dos personagens” o que “o liberta em relação a tudo o que se tem feito em termos de linguagem poética”. O crítico refere que este livro, dividido em duas partes, os Columbários e os Sangradouros, “funciona como dois gumes”. O primeiro que nos fala sobre o “fim da liberdade” e o segundo que se nos apresenta como um lugar onde se espia, onde se sofre”. Para Pedro Sena-Lino, este é um livro “que nos pede que olhemos para a beleza e o sublime do terrível”. De acordo com Alexandre Nave, este foi um trabalho muito complicado, porque “trabalhar com esta violência nem sempre é fácil”. A obra, composta por um longo poema que se divide em dois e complementado por poemas fragmentados, é baseada em histórias reais, como alguns poemas que falam das mulheres afegãs e do seu sofrimento, e relatos de guerra que o autor aproveitou de algumas notícias de jornais, como é o caso do massacre na Guiné-Bissau, da destruição do campo de Jenine, na Palestina ou da recente guerra no Iraque. “Este é um livro cortante” Cada uma das partes desta obra conta histórias de uma violência extrema. O autor explica que os “Columbários” são “lugares de cinza, onde existem seres humanos com uma existência sem sentido, impedidos de procurar o eu” e os “Sangradores” “locais de escoamento, campos de sangue onde o ser humano oferece o seu corpo”. Para o escritor este livro “coloca em frente dos olhos dos leitores, o avesso de si”. “Este é um livro cru, cortante, onde a violência é omnipresente”, onde “o mal encontra-se à flor da pele e na profundidade da alma”, conta o escritor. Contudo Alexandre Nave assegura que esta não é uma violência gratuita e o grande objectivo é “acordar o leitor e fazer com que se olhe ao espelho”. No fundo o autor quer que olhemos para os problemas da violência, aquela que nos entra todos os dias porta dentro, através da televisão, dos jornais e revistas, e à qual já quase não damos importância de tão banal, de uma outra forma. “Este é um livro sobre a violência da existência. A minha, a do leitor, a do outro. Lê-se como se percorre uma ferida com os dedos: devagar, até a memória nos vir lembrar o golpe. Columbários & Sangradouros é um abismo que trago ao leitor, resta-lhe a humanidade de olhar para além dele”, refere. Alexandre Nave nasceu em Lisboa, em 1969. Estudou artes plásticas tendo frequentado cursos de pintura e desenho, escultura, vídeo, teatro e banda desenhada. Em 1999, é seleccionado para a colectânea Eispoesia, uma exposição do movimento e para a antologia de poesia de título homónimo. Em 2002 ganha o I Prémio Internacional de Poesia “Léon Filipe” com o livro de que temos vindo a falar “Columbários & Sangradouros”.

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