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Carta a Um Jovem Decente

de Mafalda Anjos
Livro eBook
editor: Contraponto Editores, novembro de 2024
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EM STOCK -
Quando a minha filha mais velha fez 18 anos, escrevi-lhe uma carta. Voltei a fazê-lo três anos depois, para o meu segundo filho. A ideia não foi dar lições de vida nem doutrinar: quis simplesmente partilhar experiências, perplexidades, falhanços e algumas, poucas, conclusões. Se há privilégio que vem com a idade é o de saber questionar mais e concluir menos. Pretendi também registar o ar dos tempos, refletir sobre o que andamos por estes dias aqui a fazer e como podemos ser pessoas melhores e mais felizes. Esbocei um pequeno manual sobre como não ser um imbecil.

Tive uma ideia aglutinadora em mente: a decência. É que sempre que penso naquilo a que aspiro para os meus filhos, costumo dizer que quero sobretudo que sejam «seres humanos decentes». Este é um conceito volátil, que a Internet e as suas bolhas ajudaram, nos últimos anos, a relativizar. As redes sociais - sem rostos, sem moderação e sem pudor - são o faroeste da indecência.

Para um jovem que nasceu ou cresceu neste milénio, com o mundo envolto numa bruma que mistura medo, ressentimento e estupidez, estão reunidas as condições para que tudo possa ser muito confuso.

Este livro parte desta ideia e amplia-a. É um modestíssimo contributo para a (re)construção de uma ideia de decência, a pensar sobretudo nos jovens, mas também nos pais, avós, educadores, e em todos os que se interessam pela vida pública. E inclui também no prefácio as lições de vida de vinte notáveis portugueses.

Escrevi-o como se fosse para os meus filhos. E por isso - uma bizarria em tempos de ódio - está também carregado de amor.
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Livros para uma noite com os amigos

Associa-se a leitura à solidão, mas, volta e meia, há como usar livros para uma noite divertida com os amigos. Eis alguns exemplos. Murdle #3 São três volumes, e este cheira a novo, com edição de Janeiro de 2025. São 400 páginas de desafios e diversão em simultâneo, que correspondem a 100 novos mistérios. Há instruções simples e, depois, cabe ao grupo de amigos chegar à solução dos enigmas e dos quebra-cabeças. Se nenhum deles chegar lá, que pelo menos não quebrem as cabeças uns aos outros. A coisa vai tão ao detalhe que até dá para ouvir as versões das testemunhas – ou lê-las. Um grupo de amigos junta-se para jantar e, de repente, está ali uma reunião de detetives a sério. Há ainda graus de dificuldade diferentes e, pelo número de leitores, parece que todos são viciantes. O autor é fã de quebra-cabeças e todos os dias, no site Murdle, cria mais alguns – não se percebe como é que, com tanta produção, não quebra a própria cabeça. Caso não se chegue lá, não é preciso lidar com a frustração para sempre: no final do livro (e não digam que fui eu que avisei), estão as soluções. COMPRO NA WOOK! » Preferias… É para crianças, mas também dá para nós. Afinal, um desafio infantil não deixa de ter graça, mais ainda se na companhia de um grupo jeitoso. Como as hipóteses em cima da mesa são quase sempre absurdas, o resultado é sempre engraçado. Ao lado de opções inócuas (ter a pala do Camões ou os óculos de Pessoa), temos algumas que já dão mais em que pensar (ser um ácaro num peluche a comer pó o dia todo ou ser um percevejo a roer os calos dos pés de uma velhota). Talvez seja o livro ideal para se ter numa mesa de amigos, principalmente se houver filhos envolvidos – é livro para agradar a toda a gente, e divertir ao mesmo tempo. Ainda por cima, face a algumas hipóteses, até dá para haver algum contentamento com a vida: é bom não termos mesmo de escolher entre o péssimo e o terrível. Assim como assim, há uns que são de fácil resolução: claro que é melhor saltar à corda com um canguru do que jogar à apanhada com a uma chita. COMPRO NA WOOK! » Carta a um jovem decente Este é diferente. Serve mais para pensar do que para divertir. No livro, Mafalda Anjos reflete sobre os tempos, apontando caminhos para quem lê não se transformar num imbecil. A decência aparece como um fio condutor. O livro parte de cartas que Anjos escreveu aos filhos, em que partilhava experiências e algumas conclusões – mas poucas, interessando-lhe mais perguntar do que concluir. Um grupo de amigos pode sempre questionar a vida e apontar caminhos, numa altura em que, décadas após a Segunda Guerra Mundial, ainda estamos longe de viver sob a paz prometida da União Europeia. À mesa, também se discute política, e criam-se caminhos. Ler o livro em voz alta, e debatê-lo, poderá servir para apimentar as discussões, mas sobretudo para usar a amizade como busca pela decência. Lá para o meio, ainda há alguns testemunhos, de pessoas – como Bernardo Silva, Alexandra Leitão ou Capicua – que respondem à pergunta “O que eu gostaria de ter sabido aos 20 anos?”. É um bom princípio para uma conversa à volta da mesa. COMPRO NA WOOK! » Dragon Ball A minha geração apreciará este. Quantas vezes – admitam-no – qualquer um de nós tentou fundir-se com alguém e virar um imbatível super-guerreiro do espaço? Eu mais do que as que prefiro confessar. Infelizmente, por inaptidão dos outros com quem tentava, nunca consegui. Aqui, seguimos os primeiros passos do maravilhoso Son Goku, que, pequerrucho e amoroso, ainda via sair-lhe das calças uma cauda de macaco. Akira Toriyama deu-nos esta personagem inesquecível, e quem esqueceu detalhes pode lembrá-los agora. Quando Son Goku conhece Bulma, inicia-se a história, com este rapaz de força extraordinária, músculos salientes e coração de manteiga a seguir em busca das sete Bolas de Dragão. E eis-nos – provavelmente outra vez – a ir com eles. O livro, que tem mais bonecos do que diálogo, pode ser visto em grupo – e, a acompanhar, dá para ir espreitando os episódios. Em adulto, ler este livro passa também pela lembrança do que fomos – e quem fomos, se formos da geração dos anos 90, quase de certeza que passou por isto. COMPRO NA WOOK! » Como perder amigos rapidamente Quem pega neste a achar que conseguirá despachar o Zé Manel que nunca mais o largou desde os tempos em que o 7ºE ganhava o campeonato de badminton lá da escola, vai ao engano. O título é irónico, o tom que tem dentro é outro. A ironia, aliás, não surpreenderá quem souber que David Marçal é um dos autores do Inimigo Público. De forma ponderada, este doutorado em bioquímica e ex-jornalista do Público na área da Ciência, provando-se adepto do dissenso, mostra de que formas se deve manter o diálogo mesmo em casos de grupos aparentemente antagónicos. Assim, parte de formas de estragar a conversa de circunstância sobre afirmações como «O mundo está cada vez melhor», usando os factos como arma de destruição massiva do diz-que-disse. A calma, por isso, enfrenta o grupo irracional, o medo, a intimidação, a ameaça. Perante a violência de uma certa argumentação, ou simplesmente de uma certa posição, Marçal convida a uma discussão à mesa. Se o outro lado estiver disposto a falar nos mesmos termos, pode ser que dê para manter relações antigas. COMPRO NA WOOK! »

Carta a Um Jovem Decente

de Mafalda Anjos

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896664879
Editor: Contraponto Editores
Data de Lançamento: novembro de 2024
Idioma: Português
Dimensões: 142 x 211 x 15 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 200
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Outras Formas Literárias
EAN: 9789896664879
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
e e e e E

Um mimo

Ler, um prazer adquirido

Não se tem falado muito deste livro por aí mas devia. Um contributo que, inclui respeito, empatia, solidariedade, honestidade mas também moderação, que escasseia cada vez mais neste mundo entrincheirado e polarizado. Um contributo de bom senso. Parece escusado de tão banal mas tão necessário. O título remete para Rainier Marie Rilke com o seu Cartas a um jovem poeta mas não há missivas mas temas. Como ser decente (uma palavra muito divertida e muito séria que engloba tanto). Aliás, toda a narrativa é leve, bem disposta e lê-se numa hora ou duas. Não pude deixar de o recomendar à minha filha. Um mimo!

e e e e E

Boas práticas que vão caindo em desuso

Paulo

Para mim, a frase que melhor resume o conceito deste livro é da própria autora "A tolerância é o óleo do motor da sociedade e da democracia". Porém, receio que para interiorizar verdadeiramente o sentido deste livro, ou o jovem tem de ser mais jovem do que aquele a quem maioritariamente se destina, ou aos mais velhos, e esses já irão tarde para moldar comportamentos e pensamentos. A decência é um bem cada vez mais escasso na humanidade e a batalha contra essa evolução, parecendo cada vez mais inglória, precisa ainda assim de continuar a ser combatida. O livro levanta importantes questões e é no geral, agradável de ler.

e e e e e

Carta que todos os jovens deviam ler

Rosa

Ofereci este livro ao meu filho mais velho, há poucos dias pelo seu 18.o aniversário. Vou oferece-lo aos meus afilhados no Natal. É muito interessante pelos exemplos, conselhos e ensinamentos que transmite. Simples mas essencial.

SOBRE O AUTOR

Mafalda Anjos

Mafalda Anjos nasceu em 1975 e tem quatro filhos. Casada há mais de duas décadas, tem três cães, uma horta biológica e uma carrinha Pão de Forma chamada Marisol.
Educada na Escola Alemã e licenciada em Direito, é jornalista, comentadora na CNN Portugal desde o dia de estreia do canal, em 2021, e colaboradora da Antena 1. Foi durante sete anos diretora da revista VISÃO, além de fundadora e diretora das revistas VISÃO Saúde, Visão Biografia e A Nossa Prima. Antes disso, foi responsável pela revista do Expresso durante sete anos, subdiretora do Semanário Económico, e jornalista nas revistas Focus e Exame. É coautora dos livros Psicologia da Estupidez na Política e 101 Perguntas e Respostas do Direito da Internet e da Informática.

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